No ataque à universidade pública, Moraes diz que alunos devem ser remanejados para redes privadas
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, que também foi vítima de ataques e enfrentou profunda crise nos anos recentes na gestão do ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, é alvo novamente da tentativa de extinção. Nesta terça-feira (25), o deputado Anderson Moraes (PSL-RJ), protocolou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – Alerj um Projeto de Lei em que realiza o pedido para extinguir a universidade.
Em seu perfil no Twitter, o deputado acrescenta que o pedido foi realizado porque é “nítido aparelhamento ideológico de viés socialista na Universidade”. Por isso, o PL prevê que os bens da UERJ sejam leiloados e os alunos sejam retirados e transferidos para unidades de ensino superior privada.
O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT-RJ), descartou o Projeto nesta quarta-feira (26), alegando que "enquanto eu for presidente, não vota. É inconstitucional e isso seria atribuição do Poder Executivo”.
Ainda, o presidente da Comissão de Educação da Alerj, o deputado estadual Flavio Serafini (Psol-RJ) concordou com a decisão da presidência:
“A proposta de extinguir a UERJ por meio de um Projeto de Lei, além de ser um surto autoritário é também absurda, pois seria um retrocesso para o estado e também inconstitucional já que a existência da UERJ é prevista no artigo 309 da constituição do Estado. Este anúncio é uma demonstração do que o projeto bolsonarista gostaria de fazer com o Rio e com as nossas universidades do que uma ameaça real”.
Nas redes sociais foi manifestado a indignação do Projeto contra uma das melhores universidades da América Latina e pioneira no sistema de cotas:
Komentarai