Um dos assuntos mais comentados no twitter nesta terça-feira (11) foi a taxação de impostos sobre editoras de livros
Por Bruna Ferreira
Desde 1946, a Constituição garante a imunidade de impostos à livros. Entretanto, o ministro da economia, Paulo Guedes, encaminhou ao Congresso uma nova proposta de reforma que pode mudar esse cenário. De acordo com o projeto, o PIS e Confis serão substituídos por uma taxa de 12% para a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS). Mas, o que isso acarreta? No encarecimento dos livros. E como consequência as editoras, livrarias e todo o setor literário deverão ser fortemente afetadas, já que o faturamento vem decrescendo desde 2006.
A taxação também pode gerar a diminuição do acesso à leitura, que já é um hábito considerado elitizado. Em resposta à uma pergunta feita pelo deputado Marcelo Freixo, do PSOL, em uma audiência pública o ministro disse que os livros seriam dados de graça aos pobres. A resposta dada pelo ministro levanta o seguinte questionamento: as pessoas com menos condições teriam acesso a que tipo de leitura após a taxação?
A hashtag #DEFENDAOLIVRO ganhou força nesta terça-feira (11), pessoas do setor literário e leitores se uniram para chamar atenção à pauta. No twitter é possível acompanhar a discussão que foi levantada sobre a reforma. O instagram também contou com o uso da hashtag.
Seguem abaixo alguns dos posts:
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