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Decotelli inclui Ministério da Educação em seu currículo

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    Femme News
  • 4 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

O professor atuou como ministro do Brasil por 5 dias


Por Natália Tristão

Imagem: Divulgação/Presidência da República

Na última sexta-feira, 3, Carlos Alberto Decotelli adicionou sua breve passagem pelo Ministério da Educação em seu currículo Lattes. Entre 25 e 30 de junho de 2020, atuou como Ministro da Educação do Brasil”, escreveu na plataforma do CNPq.


Decotelli não chegou a assumir o Ministério, porque, desde o momento de seu anúncio, em 25 de junho, recebeu inúmeras contestações de universidades estrangeiras e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 30 de junho, entregou sua carta de demissão.


A primeira inconsistência encontrada no seu currículo foi sobre a formação na Universidade Nacional do Rosário, da Argentina. O reitor Franco Bartolacci informou que a tese de doutorado de Decotelli não foi aprovada e que, portanto, não tinha obtido o título de doutor como informava.


Em seguida, a Universidade de Wuperttal, na Alemanha, apontou mais um problema. A mesma informou que o ex-ministro não fez pós-doutorado na instituição.


Apesar dos pontos “incorretos” citados no currículo de Decotelli pelas universidades estrangeiras, foi a informação da Fundação Getúlio Vargas que enfraqueceu sua candidatura. Em nota, a FGV disse que “O Prof. Decotelli cursou mestrado na FGV, concluído em 2008. Quanto aos cursos de doutorado e pós-doutorado, realizados com outras instituições educacionais, cabe a estas prestar eventuais esclarecimentos e não à FGV, para quem o Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação. Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição.”


O professor se pronunciou sobre todos os casos, e disse que atualizaria seu documento. Em sua nova versão, além de incluir os cinco dias no Ministério da Educação do Brasil, acrescentou o período de 5 de fevereiro de 2019 até 29 de agosto do mesmo ano, quando ocupou o cargo de presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.


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