O clima esquentou entre Trump e Biden
Nesta última terça-feira (29), aconteceu pela primeira vez o debate entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden, que foi transmitido pela Fox News e repercutiu no mundo todo. Agressões verbais não faltaram durante os 90 minutos sem intervalo.
Xingamentos como "palhaço", "racista", "fantoche de Putin" e até mesmo "mentiroso" foram lançadas contra Trump, que, por sua vez, não dava espaço para que o outro candidato e o moderador pudessem falar. "Senhor presidente, eu sou o moderador desse debate", disparou o jornalista Chris Wallace, ressaltando seu descontentamento com o comportamento dos dois políticos.
Toda essa discussão não agradou o povo americano, revelou uma pesquisa feita pela CBS News, mostrando que 69% dos espectadores se sentiram "irritados" ao assistirem o debate veiculado. Ainda foi divulgado que, de acordo com o público, Biden deverá ser o novo presidente dos Estados Unidos, somando 48% dos entrevistados.
Joe Biden ainda prometeu um acordo que poderá trazer mudanças significativas no desmatamento da Floresta Amazônica, um dos assunto mais falados ao redor do mundo neste momento. "As florestas tropicais do Brasil estão sendo destruídas. Mais carbono é absorvido naquela floresta do que é emitido pelos Estados Unidos. Vou garantir que vários países se juntem e digam (ao Brasil): 'Aqui estão US$ 20 bilhões, parem de destruir a floresta. E se vocês (Brasil) não pararem, então vocês sofrerão significativas consequências econômicas'". Os democratas atuais são considerados os mais descontentes com o governo brasileiro.
A família de cada um também foi um tema debatido. Em tom alterado, Trump afirmou que sua filha e genro abriram mão de "fortunas" para ajudá-lo na administração do país. Em contrapartida, Biden enalteceu seu filho, que superou a dependência química e foi soldado americano na guerra contra do Iraque.
Toda agressividade de Trump era esperada durante o debate, já que o atual presidente americano usou destas mesmas armas contra Hillary Clinton no debate pré-eleitoral passado. Quem sabe esta não seja uma boa tática usada pelo presidente para se reeleger?
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