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Foto do escritorAndrea dos Santos

Damares teria agido para tentar impedir o aborto legal de criança de 10 anos

Pessoas envolvidas com o processo afirmam que Damares seria a responsável por vazar o nome da criança à ativista Sara Giromini


Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Segundo a Folha de São Paulo, embora a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves tenha ficado na época em silêncio quanto ao aborto legalmente autorizado, que seria feito na menina capixaba de 10 anos que engravidou após um estupro, Damares agiu internamente para impedir que o procedimento cirúrgico acontecesse.


A ministra tinha como objetivo transferir a criança de onde vivia para o hospital de Jacareí, em São Paulo, onde ficaria até a evolução da gestação para ter o bebê, mesmo pondo em risco a vida da menina. Ela enviou à cidade onde a menina e sua família residiam representantes e aliados políticos para tentar impedir que o aborto fosse realizado.


Em várias reuniões a ministra coagia e pressionava os responsáveis por conduzir os procedimentos, oferecendo benfeitorias ao conselho tutelar. Pessoas envolvidas com Damares seriam responsáveis por vazar o nome da criança à ativista Sara Giromini.


Apesar de na época a ministra anunciar em suas redes sociais que acompanhava o caso, não explicou seus verdadeiros objetivos. “Minha equipe está entrando em contato com as autoridades de São Mateus para ajudar a criança, sua família e para acompanhar o processo até o fim”. Em nenhum momento ela informou que o intuito era impedir o aborto.


Damares, nas reuniões que fez com o conselho tutelar, ofereceu um Jeep Renegade cujo o valor inicial é de R$ 70 mil, equipamentos de infraestrutura como ar-condicionado, computadores e outros; prometeu ainda a instalação de um segundo conselho tutelar para atender a região.


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