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Foto do escritorCarolina Gandra

Covid-19: Rússia anuncia que vacina Sputnik V teve eficácia “acima de 95%’

Segundo o comunicado, não houve recorrência de evento adverso inesperado


Foto: Divulgação/Sputnik V

A Rússia divulgou, nesta terça-feira (24), que a vacina Sputnik V contra a Covid-19 teve eficácia “acima de 95%” depois da segunda dose ser aplicada em voluntários. Os resultados são preliminares e foram adquiridos 21 dias após a segunda dose e 42 dias depois da primeira dose. Até o momento, os dados ainda não foram publicados em revista científica. A vacina está sendo desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Gamaleya de Moscou.


O comunicado considera o levantamento de 18.794 voluntários vacinados. Dentro desse número, 4.699 receberam o placebo, que é a substância inativa, e 14.095 receberam as duas doses da vacina. Anteriormente, a eficácia foi taxada como 91,4% depois de uma semana da realização da primeira dose. Os resultados são preliminares, então a eficácia “acima de 95%” ainda não foi justificada com números detalhados.


Segundo o comunicado, não houve recorrência de evento adverso inesperado até esta terça-feira (24). Eventos adversos menores apareceram em alguns voluntários, como sintomas parecidos com a gripe, o que inclui dor de cabeça, fadiga, fraqueza e febre e, além disso, esses vacinados também sentiram dor no ponto de injeção.


A vacina pode ser armazenada de 2ºC a 8ºC, em circunstâncias normais de refrigeração. A Rússia pode produzir 1 bilhão de doses da vacina e, como são duas doses para cada ser humano, seria o bastante para 500 milhões de pessoas. 


"Os dados demonstrando a alta eficácia da vacina Sputnik V nos dão esperança que em breve teremos a ferramenta mais importante contra a pandemia do novo coronavírus", afirmou Mikhail Murashko, o ministro da Saúde da Rússia.


Para produzir a vacina no Brasil, o governo do Paraná firmou parceria com o governo russo. A produção pode ter início no mês de dezembro, de acordo com anúncio do fundo russo que financia a Sputnik V.


Três laboratórios divulgaram as taxas de eficácias de suas vacinas em desenvolvimento: Pfizer afirmou que a Coronavac teve 95%, Moderna anunciou 94,5% para a mRNA-1273 e AstraZeneca, em parceria com Oxford, 90% para a ChAdOx1 nCoV-19. Ainda não foi publicado estudo científico com os levantamentos de nenhum dos laboratórios até o momento.






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