Presidente está chateado com as alegações do Ministro da Economia sobre os riscos de o governo furar o teto de gastos levantado a possibilidade de impeachment
Por Andrea dos Santos
O governo de Jair Bolsonaro começou seu mandato com três ministros chamados de "super ministros". Paulo Guedes na Economia, Onyx Lorenzoni na Casa Civil e o juiz Sérgio Moro na pasta da Justiça. Sérgio Moro no Ministério da Justiça significaria que Jair Bolsonaro iria atuar firme no combate à corrupção.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, pediu demissão do cargo em abril deste ano, deixando o governo do presidente Jair Bolsonaro após quase 16 meses à frente da pasta. O estopim foi após a exoneração do diretor-geral da PF (Polícia Federal) Maurício Valeixo, profissional de confiança de Moro. Este foi apenas o ponto final em uma relação de atritos registrados desde janeiro de 2019.
A bola da vez e o Ministro da Economia, o presidente Bolsonaro está chateado com as alegações de Paulo Guedes sobre os riscos de o governo furar o teto de gastos. Bolsonaro deixou claro que a paciência dele com Guedes chegou ao “limite”. Pessoas, que estão próximas do presidente, consideraram as falas de Guedes totalmente inapropriadas para este momento.
Ministros no Palácio do Planalto e dois interlocutores, admitem que Bolsonaro, pode apressar a saída de Paulo Guedes do governo. A convivência entre os dois ficou difícil. Para o presidente, Paulo Guedes passou dos limites ao suspeitar de estouro do teto de gastos neste ano, levantado a possibilidade de impeachment dele.
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