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Paula Sant'Ana

Confira as últimas notícias sobre as Olimpíadas Tokyo 2020 e as principais repercussões

Maioria da população japonesa é contra os Jogos Olímpicos em julho; Presidente do COI afirma que não existe outra data para evento acontecer



Reprodução: Jornal do Comércio

Não é nenhuma novidade para nós que a pandemia causada pela Covid-19 alterou nossa forma de viver. Mas, de forma muito evidente, o mundo esportivo teve o calendário altamente modificado por conta do avanço da doença, atrasando diversas competições, sendo uma delas as Olimpíadas.


A princípio agendada para acontecer entre julho e agosto de 2020, a 32ª edição da Era Moderna é a primeira a ser adiada, outras três foram canceladas devido à guerras. Insegurança e cautela por parte das autoridades e participantes foram os principais motivos para a decisão, visto que o caos não havia diminuído. Assim, as datas mudaram várias vezes e o último consenso foi de iniciar em 23 de julho e encerrar em 8 de agosto, cerca de um ano após o período em que deveria ocorrer.


Nas últimas semanas diversas notícias circularam sobre o futuro das Olimpíadas e seus desdobramentos. Enquanto o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirma que vacinar os atletas é de suma importância para que o evento aconteça no período determinado, cerca de 80% da população japonesa deseja o cancelamento ou que, pelo menos, adiem os Jogos Olímpicos, segundo pesquisa divulgada pela Kyodo News no início de janeiro (10).




O "Covax", como é chamado, foi criado com o intuito de acelerar o processo de vacinação em países menos desenvolvidos. Esse recurso financia cerca de 20% dos imunizantes para 92 países. Thomas Bach, então, se pronunciou para evidenciar a importância de atletas e demais participantes tomarem a vacina antes do início dos jogos. Apesar de recomendada, não será obrigatória. O ideal é se proteger assim que possível.


Segundo Rasmus Bech Hansen, fundador da empresa de pesquisa Airfinity, o Japão está atrasado e segue dependente da importação de vacinas, além da previsão de conseguir imunizar 75% da população apenas em meados de agosto. “Eles estão dependentes da importação de muitas (vacinas) dos Estados Unidos e, no momento, não parece muito provável que consigam grande quantidade, por exemplo, da vacina da Pfizer“, disse à Reuters.



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