Como será o mercado de trabalho após a pandemia ?

Especialistas dizem como será o mercado de trabalho pós-Coronavírus

Por Raissa Martins

Atualmente, no Brasil, 12, 9 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no 1° trimestre de 2020.

Algumas empresas fecharam as portas pela diminuição das vendas de seus produtos, por conta da pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19), para manter a funcionalidade, o que contribuiu para o aumento do desemprego.

Mas, o que muita gente deve se perguntar diante do momento delicado de isolamento, é como será o mercado de trabalho após a abertura dos comércios e das empresas quando voltar à vida normal.

A Folha Dirigida conversou com alguns especialistas de Recursos Humanos para entender como será a flexibilização no mercado de trabalho pós-Coronavírus.

Segundo o CEO da Gi Group Brasil Multinacional de Recursos Humanos - Carlos Martins -, a crise causada pelo novo Coronavírus nunca foi vista na história recente.

"É uma crise mundial, inicialmente sanitária, mas que se transforma em política e econômica com proporções ainda desconhecidas. As medidas de distanciamento social paralisaram grande parte dos setores e os impactos ainda não são mensuráveis, mas precisaremos nos adaptar ao "novo normal", diz.

Para a diretora de Operações da Catho, Regina Botter, diante de tantas transformações e dúvidas acerca do mercado de trabalho, durante e pós a pandemia, a "adaptação" deve ser a palavra-chave para esse processo.

"No entanto, ainda que neste primeiro momento pareça distante de muitos, situações de crise também levam à oportunidades. É inerente ao ser humano quando desafiado, procurar soluções criativas. E, isso não é diferente com as empresas, que são formadas por pessoas", avalia.