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Atingindo a costa do país com ventos de até 210 km/h, mais de 200 mil pessoas foram retiradas de suas casas
Em meio à crise sanitária causada pela Covid-19, em que uma das maiores preocupações é manter o abastecimento de insumos e oxigênio nos hospitais, a costa oeste da Índia é atingida pelo ciclone Tauktae com ventos de até 210 km/h, semelhante, portanto, a um furacão de categoria 3. Esse ciclone está sendo considerado como o mais poderoso a atingir a região em mais de duas décadas. Tauktae fez com que mais de 200 mil pessoas fossem retiradas de suas casas na segunda-feira (17).
As autoridades do estado de Gurjarat fecharam aeroportos e portos, além de interromper as campanhas de vacinação contra a Covid-19. De acordo com agência meteorológica local, o ciclone deve perder força nas próximas horas.
Segundo autoridades, Tauktae deixou destruição pelos estados de Kerla, Kernataka, Goa e Maharashtra e foi responsável pela morte de pelo menos 27 pessoas. Cerca de 100 pessoas estão desaparecidas por conta de um naufrágio de dois barcos que estavam à deriva perto da Costa do Mumbai. A Marinha indiana relatou ter resgatado 177 pessoas de um dos dois barcos, e que aviões e helicópteros de vigilância foram deslocados para vasculhar os mares.
Gaurang Makwana, representante do distrito de Bhavnagar, em Gujarat, disse: "Nossa prioridade é limpar as estradas, para que não haja impacto no transporte do oxigênio". A tempestade aumenta a pressão sobre as autoridades indianas, que já lutam com um número alto de casos de infecções por Covid-19. No momento a preocupação é com as interrupções no transporte de oxigênio medicinal para os hospitais, devido à tempestade.
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