Suposto acidente ocorreu na casa da amiga, em Cuiabá
Por Ana Luiza Couto
Um dia antes de completar um mês da morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, o laudo oficial de balística da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), da capital mato-grossense, foi divulgado e, segundo o documento, a morte da jovem de 14 anos não ocorreu sem que o gatilho tenha sido puxado.
A amiga de Isabele, que até o momento está sob suspeita de ter sido a autora do disparo, garantiu durante um depoimento que a arma teria disparado ao cair no chão. Entretanto, o perito Reinaldo Hiroshi dos Santos, responsável pelo laudo, garante que aquele tipo de arma de fogo não reproduz tiros acidentais. Ao ser entregue para a polícia, puderam concluir que a arma só efetua disparos quando está carregada, engatilhada, destravada e, por fim, com o acionamento do gatilho.
Há a possibilidade do disparo ter sido involuntário, que ocorre quando o gatilho é puxado mas não de forma intencional. A polícia estuda a possibilidade de que a arma tenha sido disparada involuntariamente contra Isabele. Segundo o advogado da família da autora do disparo, a mesma estava guardando a arma do pai quando o acidente ocorreu.
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