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Queiroga declara que "a polÃtica (de saúde) é do governo e não do ministro da Saúde"
O presidente Jair Bolsonaro anunciou o quarto ministro da Saúde desde o inÃcio da pandemia no Brasil, em março de 2019. Marcelo Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e fez parte da equipe de transição do governo.
Queiroga foi a segunda opção do presidente, depois de a cardiologista Ludhmila Hajjar ter recusado oficialmente o convite para assumir o cargo do ministério da Saúde (15/03). A nomeação do novo ministro foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) e o perÃodo de transição previsto é de duas semanas.
A substituição do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello já era articulada desde quando Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados e do Senado, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), expressaram insatisfação com Pazuello.
O novo ministro da Saúde é tido como nome de confiança de Bolsonaro e já foi indicado pelo presidente, em 2020, para ocupar o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Dentre as expectativas de Queiroga para a saúde, ele diz que é prioridade "implementar um programa de vacinação amplo no Brasil", embora já tenha declarado em sua primeira entrevista após ser declarado oficialmente como chefe da Saúde que "não pode ser polÃtica de governo fazer lockdown" e que é importante assegurar que as atividades econômicas continuem funcionando.
Na manhã desta terça-feira (16), o novo ministro se reuniu com o general Eduardo Pazuello, atual chefe da pasta, para organizar a transição do cargo. Ao chegar à Esplanada dos Ministérios, Queiroga declarou que "a polÃtica (de saúde) é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde. O Ministro executa".
Com relação a atual gestão do Ministério da Saúde feita por Pazuello, Marcelo Queiroga preferiu não se manifestar e disse que sua intenção é dar continuidade ao que foi feito pelo general em seus 10 meses de chefia no cargo.