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Brasileiro reduz consumo de arroz e feijão e aumenta o de adoçante, aponta IBGE

Divulgado nesta sexta-feira, os dados mostra piora na qualidade da alimentação, com queda na frequência de ingestão de frutas e a alta na de alimentos processados, como pizzas


Por Jessica Mesquita

Foto: Reprodução

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (21), indicam uma queda no consumo de alimentos nutricionais consumidos pelos brasileiros, e um aumento no consumo de alimentos industrializados.


O brasileiro reduziu o item básico da culinária do país, como o arroz e feijão assim como o consumo de produtos in natura ou minimamente processados, como frutas e vegetais, enquanto houve o aumento de ingestão de alimentos processados e ultraprocessados, como pizzas, salgadinhos e adoçantes. O levantamento foi realizado em 2017 e 2018 por meio da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). A pesquisa foi realizada em 57,9 mil domicílios, sendo que 20,1 mil pessoas responderam a duas entrevistas, as que participaram desta parte do questionário tiveram que registrar todo a alimento consumido e sua quantidade, durante 24 horas. De acordo com o IBGE.


“Nossa alimentação ainda é baseada no feijão, arroz e carne, e isso é positivo, mas temos que melhorar o consumo de frutas e legumes e diminuir o açúcar e o sódio em excesso", apontou o gerente da pesquisa, André Martins.


Além da queda do consumo dos produtos in natura, o IBGE apontou que os brasileiros mantiveram o hábito de usar mais açúcar em bebidas e alimentos e colocar sal em alimentos prontos.


Para adoçar bebidas e comidas, 85,4% da população afirmou colocar açúcar, abaixo do registrado dez anos antes, quando esse percentual chegou a 90,8%.


No mesmo período, porém, aumentou de 1,6% para 6,1% o percentual da população que afirma não adicionar nem açúcar nem adoçante nos alimentos.

Já o sal era adicionado em comidas prontas por 13,5% da população e, com isso, o sódio foi ingerido acima do limite por 53,5% dos brasileiros, índice mais elevado em homens adultos (74,2%) e menor em mulheres idosas (25,8%).


“A pesquisa mostra que o brasileiro continua com níveis de consumo de sódio acima do limite tolerável, levando em considerações as recomendações médicas. É um ponto que temos que prestar atenção”, apontou o gerente da pesquisa, André Martins.



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