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Bolsonaro realiza novo teste para Covid-19 e resultado é positivo

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    Femme News
  • 7 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Em nota, informaram "O presidente apresenta, nesse momento, bom estado de saúde e está em sua residência"


Por Natasha Silveira

Foto: Evaristo Sá (AFP)

Na noite desta segunda-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro fez mais um teste para a Covid-19, devido às suspeitas dos sintomas que o presidente apresentou no decorrer do dia. Esse foi o quarto exame que Bolsonaro fez desde março quando foi decretado o isolamento social. Todos os outros três exames deram resultado negativo, segundo o próprio presidente, e conforme foi comprovado após uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que os exames fossem divulgados para a sociedade.


Segundo a CNN, o presidente apresentou febre de 38 graus e sua agenda dessa semana já foi cancelada. Bolsonaro afirmou já estar se medicando com a hidroxicloroquina, embora a eficácia do medicamento não tenha sido comprovada contra o novo coronavírus. O presidente realizou o exame no pulmão no Hospital das Forças Armadas e o resultado saiu nesta terça-feira (7), comprovando que Bolsonaro testou positivo para a doença. Aos 65 anos, o presidente já faz parte do grupo de risco da doença.


Em entrevista à CNN, o presidente afirmou sentir cansaço, febre e dores no corpo: “Estou bem, estou normal. Em comparação à ontem (segunda), estou muito bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas, por recomendação médica, não farei”, afirmou aos jornalistas. O presidente também informou continuar com o uso da hidroxicloroquina e segue defendendo a “eficácia” do medicamento. Ele também diz que, por mais que estejamos em uma pandemia e as pessoas estejam morrendo, lamenta pela morte dessas pessoas, mas que precisamos priorizar o desemprego.


Durante o dia de segunda-feira, Bolsonaro esteve em reuniões com seis ministros: Paulo Guedes (Economia), Braga Netto (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Levi Mello (Advocacia-Geral da União). Sua última reunião do dia foi com o secretário especial de Cultura, Mário Frias. O presidente ainda acompanharia a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, junto à ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, para a cerimônia de apresentação do Plano de Contingências para Pessoas com Deficiência e Doenças Raras, mas seguiu direto para o hospital.


Apesar do seu pronunciamento no dia 24 de março, onde relatou que o vírus se tratava apenas de uma "gripezinha" e que ele mesmo seria resistente à doença por possuir "histórico de atleta", esta tarde encerrou seus compromissos para que fosse ao hospital realizar mais um dos procedimentos de teste da doença.


Na manhã de ontem, o presidente ainda desobrigou o uso das máscaras em presídios, assim como também já vetou, na semana passada, a obrigatoriedade da mesma em locais de comércio, igrejas e escolas. Entretanto, nesta tarde, após tantos dias de aglomerações e confraternizações sem utilizar a máscara, o presidente apareceu em frente aos seus apoiadores no Palácio do Planalto fazendo o uso do equipamento de proteção e ainda pediu que estes se mantivessem afastados: "Não pode chegar muito perto, não, tá. Recomendação para todo mundo."


Nas redes sociais, internautas ironizam a situação com a hashtag #ForçaCovid, devido às diversas vezes em que o presidente criticou os alardes da doença e virar alvo de críticas após menosprezar os números de vítimas acometidas pela doença ao dizer "E daí? Lamento. Quer que eu faça o que?"


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