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O presidente também afirma que haverá um termo de responsabilidade para aqueles que optarem tomar as vacinas
Foi confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (14), a assinatura da medida provisória (MP) para a liberação de R$ 20 bilhões em compras de vacinas contra a Covid-19. Além da verba, também foi informado que haverá outra MP para que seja feita a assinatura de um termo de responsabilidade a todos aqueles que aceitarem participar da vacinação.
O valor liberado é ainda dez vezes maior do que o que foi gasto para a vacina da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca. Para garantir 100 milhões de doses, o governo irá pagar R$ 1,9 bilhão.
Outros imunizantes estão em negociação para a aquisição do Brasil. Já foi feito um acordo de 42,5 milhões de doses do consórcio Covax, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e também estão sendo negociadas 70 milhões de doses da vacina da Pfizer, que já começou a ser utilizada nos EUA. De acordo com o plano de vacinação feito pelo Ministério da Saúde, o governo ainda possui verba para a compra de outras vacinas que estejam em fase de testes, como a CoronaVac.
"Eu devo assinar amanhã uma medida provisória de R$ 20 bilhões para comprar vacina. Tem outra medida provisória talvez amanhã, não é obrigatório, vocês vão ter que assinar termo de responsabilidade para tomar. Porque a Pfizer, por exemplo, é bem clara no contrato: 'nós não nos responsabilizamos por efeitos colaterais", disse Bolsonaro em uma conversa com seus apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada.
Além disso, Bolsonaro também questionou a eficácia da vacina e afirmou que a responsabilidade de tomar a vacina será unicamente da pessoa que optar por isso. "Tem gente que quer tomar, então toma, a responsabilidade é tua. Se der problema aí, espero que não dê. Essa vacina agora, qual a validade dela? Você toma hoje e fica imune por quanto tempo? Daqui a quanto tempo você tem que tomar outra dose? Está custando agora para nós, no início, R$ 20 bilhões."
O presidente continuou defendendo o uso de medicamentos que não possuem eficácia comprovada contra a Covid-19, questionou o uso de máscaras e alegou que os novos casos de contaminados são de pessoas que decidiram ficar em casa. "Quem está pegando agora é que ficou em casa. E outra, esse vírus vai viver conosco até morrer".
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