Bolsonaro critica Organização Mundial da Saúde

OMS esclarece divergências de informação sobre assintomáticos

Por: Andrea dos Santos

Foto: Adriano Machado UOL

O Presidente da República (sem partido), nesta terça dia 9 de junho, voltou a criticar a OMS dizendo “que não transmite confiança, parece um partido político”, e não teria as orientações necessárias para o combate à pandemia do novo coronavírus; disse “quando isto acabar, avalia deixar a entidade”. A Organização Mundial da Saúde é uma agência especializada, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas.

Houve uma divergência pela Organização Mundial da Saúde referente os assintomáticos, que foi esclarecido em uma live nesta terça dia 9 de junho, confirmando que eles são transmissores da doença, porém não se sabe em qual proporção. O biólogo Atila Iamarino disse que "é uma colocação muito infeliz e muito tirada de contexto por parte da OMS".

Ele volta a incentivar o uso da cloroquina, reconhece que não há comprovação científica no combate à doença, que foi usada para tratamento no início da pandemia, mas mesmo assim defende uso dela no tratamento da covid-19. O Brasil no dia 2 junho, segundo o Ministério da Saúde, recebeu dois milhões de hidroxicloroquina dos Estados Unidos.

Segundo o portal de notícias UOL, as pesquisa com cloroquina, feitas com 96 mil pacientes, diz ainda que o uso desses medicamentos pode estar relacionado a um aumento no risco de morte por problemas cardíacos, como arritmia.