A Operação Sangria foi realizada nesta quarta-feira (2) para investigar desvios na saúde que prejudicaram o hospital campanha Nilton Lins, em Manaus
Nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal realizou a Operação Sangria que investiga supostos desvios na saúde que ocorreram no estado do Amazonas. Nessa ação, estão sendo averiguadas irregularidades na construção do hospital de campanha Nilton Lins, em Manaus. Foram expedidos 25 mandados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 de busca e apreensão e 6 de prisão temporária.
Os principais investigados pelos gastos indevidos são o governador, Wilson Lima do PSC e o secretário estadual de saúde, Marcellus Campêlo. De acordo com a PF, existem evidências de que alguns funcionários de alto escalão estariam envolvidos numa contratação fraudulenta com a intenção de favorecer um grupo de empresários locais.
Durante a execução dos mandados judiciais, a Polícia Federal chegou a ser recebida a tiros na casa de um dos investigados, Nilton Costa Lins Júnior. O empresário era alvo de mandados de busca e prisão temporária, foram encontradas 4 armas na sua residência. Apesar dos disparos, ninguém saiu ferido.
Tanto o secretário Marcello Campêlo, quanto o governador Wilson Lima, foram chamados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, respectivamente nos dias 15 e 29 de junho.
Comments