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Auxílio emergencial será prorrogado com mais quatro parcelas de R$ 300

O anúncio foi feito nesta manhã pelo presidente Jair Bolsonaro após reunião com ministros e os líderes do Congresso


Por Natasha Silveira

Foto: Adriano Machado/Reuters

Foi anunciado nesta terça-feira (1) pelo presidente Jair Bolsonaro que o auxílio emergencial será prorrogado até o final do ano. Após se reunir no Palácio da Alvorada com líderes partidários, foi tomada a decisão da prorrogação do auxílio emergencial por mais 4 meses, no entanto, o valor das próximas parcelas será inferior às atuais, de R$ 300.


"Agora resolvemos prorrogá-lo [o auxílio] por medida provisória até o final do ano. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do Bolsa Família. R$ 300 reais. O valor como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga, no caso o Brasil. Podemos dizer que não é um valor suficiente muitas vezes para todas as necessidades. Mas basicamente atende", informou o presidente durante entrevista coletiva.


O auxílio emergencial foi criado em abril devido a iniciativo do Congresso para que pudessem auxiliar aos trabalhadores informais, microempreendedores, autônomos, desempregados e beneficiários do programa do Bolsa Família, durante o período de pandemia. Inicialmente, o valor oferecido seria de R$ 200, mas após algumas reuniões e muita repercussão nas redes sociais, chegaram ao consenso dos R$ 600.


Depois do anúncio do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também fez um pequeno discurso para esclarecer que ninguém foi deixada para trás no novo valor do auxílio emergencial. "Estender essa camada de proteção à população brasileira. O presidente não deixou ninguém para trás. E, dentro da ideia do que é possível fazer com os recursos que nós temos, estender por quatro meses o valor de R$ 300 de auxílio emergencial".


O valor do auxílio de R$ 300 custa aos cofres públicos o total de R$ 25 bilhões por mês, segundo foi avaliado pela equipe econômica, os beneficiários do auxílio ainda necessitam do apoio do dinheiro, mas pelo alto custo do programa foi preciso reduzir o valor. Porém, essa diminuição ainda passará por aprovação no Congresso.


Em agosto, a Caixa Econômica Federal realizou o pagamento da quinta parcela do auxílio aos beneficiário do Bolsa Família, aos outros beneficiários do auxílio emergencial ainda segue o cronograma para o saque. Até o momento, o auxílio emergencial custou R$ 254, 4 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Economia.


Com o fim do auxílio emergencial, o presidente pretende iniciar a realização de pagamentos do programa Renda Brasil, um programa social do governo que ainda não foi aprovado. O principal problema de se iniciar o novo programa é descobrir de onde irão conseguir os recursos de financiamento do Renda Brasil.


Na próxima quinta-feira (3), o presidente anunciou que estará enviando ao Congresso a reforma administrativa, que está sendo debatida desde o início do ano. A reforma visa realizar algumas alterações no funcionamento da máquina pública e assim diminuir os gastos para aumentar a eficiência do governo. "Encaminharei na quinta-feira a reforma administrativa. Que fique bem claro, não atingirá nenhum dos atuais servidores. Ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados", informou Bolsonaro.


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