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Foto do escritorCarolina Gandra

Assalto em Cametá: Informações até o momento sobre o roubo a banco

Criminosos erraram o cofre, mas deixaram um morto e um ferido. Realização do crime foi semelhante ao de Criciúma


Foto: Reprodução

Uma quadrilha com ao menos 10 criminosos assaltou, entre a noite de terça-feira (1) e a madrugada de quarta-feira (2), uma agência do Banco do Brasil no Centro de Cametá, no Pará. O assalto durou cerca de uma hora e meia e deixou um morto e um ferido. Os criminosos fugiram e, até o momento, ninguém foi preso.


Os assaltantes atacaram o 32º Batalhão da Polícia Militar do Pará, impossibilitaram a saída dos policiais do quartel e utilizaram pessoas como escudo humano. Os moradores estavam assistindo a um jogo de futebol quando foram capturados nos bares. Um refém teve a perna baleada e foi internado no hospital de Cametá, porém não corre risco de morte. Alessandro de Jesus Lopes Moraes, um dos reféns, foi assassinado ao tentar fugir, segundo testemunhas.


Os bandidos utilizaram explosivos, armas de alto calibre e explosivos. Helder Barbalho (MDB), o governador do estado do Pará, afirmou que a quadrilha errou o cofre e não conseguiu levar dinheiro do banco.


De acordo com a PM, a quadrilha deixou Cametá pela rodovia Transcametá, continuou pelo rio e fugiu por meio de carros e barcos. Em Baião, no km-80 da rodovia, um carro foi encontrado no rio Itaperuçu e é considerado suspeito de ter sido um dos meios de fuga. A partir desse local, os policiais acreditam que os criminosos fugiram pela mata.


Segundo o governador do estado, estão na cidade para ajudar na investigação e buscas dos envolvidos: o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, a equipe do sistema de segurança do Pará e dois helicópteros. Na madrugada de hoje, Barbalho disse no Twitter que “não mediremos esforços para que o quanto antes seja retomada a tranquilidade e os criminosos sejam presos. Minha total solidariedade ao povo cametaense”.


Os criminosos que atuaram no assalto de Cametá, no Pará, e Criciúma, em Santa Catarina, fizeram o crime conhecido como “vapor” ou “novo cangaço” que, de acordo com o G1, é definido como ”ações rápidas, violentas, com muitos disparos de armas de fogo, tomada de reféns e uso de explosivos”. Os ataques geralmente ocorrem em cidades de pequeno ou médio porte pela quantidade inferior de policiais do que nas cidades de grande porte. Uma outra semelhança é que os bandidos cercam os batalhões de polícia da área.


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