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Argentina alerta o Brasil sobre nuvem se gafanhotos de que aproxima da fronteira

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    Femme News
  • 23 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Insetos causam danos severos nas plantações de milho no Paraguai e Argentina


Por Ana Luiza Couto

Foto: Divulgação/Governo da Província de Córdoba

Na última segunda-feira (22), as autoridades da Argentina divulgaram imagens assustadoras de uma enorme nuvem de gafanhotos que chegou ao país e está atacando a lavoura. Especialistas e produtores afirmaram que "em aproximadamente 1km², até 40 milhões de insetos podem se mobilizar e comer as pastagens, o que equivale ao que 2 mil vacas consumiriam em um dia".


O Senasa, órgão responsável pela agricultura no país, monitora a situação desde maio. Eles afirmaram que em um dia a nuvem avançou 100km devido às altas temperaturas e ao vento. Segundo a Argentina, as pragas vieram do Paraguai e chegou a província de Santa Fé no dia 17. Após dois dias, avançaram pelo Rio Paraná até Corrientes.


Segundo especialistas, a formação da nuvem ocorre quando uma crescimento populacional imenso acontece, que por sua vez, é gerado pela mudança climática. Por perceberem a falta de alimentos suficientes, se unem e atacam grandes lavouras para se alimentarem.


O governo do Rio Grande do Sul disse não ter protocolos para controlar a nuvem que se aproxima. Ainda afirmaram que, caso realmente venha a ocorrer, o RS não teria grandes prejuízos, já que o Estado se encontra na entressafra, como é chamado o intervalo entre uma safra e outra. Apesar disso, o engenheiro agrônomo Daniel da Costa Soares, em entrevista ao G1, relatou uma pequena preocupação. "O que eles poderiam causar danos aqui na cidade são nas plantações de citrus, olericultura, folhosas como alface, tempero, couve, hortaliças, pequenas propriedades. Eles tem predileção por graminhas, mas pelo que está sendo noticiado, com a fome que eles estão, vão comer o que ver pela frente", afirmou.


Mudança climática prevista para os próximos dias no Sul do país pode determinar a chegada dos insetos. "Se permanecêssemos com ventos de norte e tempo seco por mais dias, poderia chegar", informa a Somar.

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