O Presidente Jair Bolsonaro teve alta neste domingo (18), após tratamento para obstrução intestinal
O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), recebeu alta neste domingo (18) após 4 dias de internação no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde recebeu tratamento para uma obstrução intestinal.
Bolsonaro foi internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, na madrugada da última quarta-feira (14), após sentir dores abdominais, somado ao quadro de soluço persistente que já era observado há dias pela imprensa e população em suas aparições. O cirurgião Antônio Macedo, que o acompanha desde a facada de 2018, foi à Brasília às pressas para avaliação e decidiu trazê-lo para São Paulo na mesma data, para melhor avaliação.
Jair foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, onde recebeu um tratamento “conservador” conforme declaração da equipe médica, e apresentando boa resposta, não foi necessária intervenção cirúrgica. Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, Bolsonaro teve 1 litro de líquido retirado de seu estômago e precisou utilizar uma sonda nasogástrica para se alimentar durante os primeiros dias de internação, mas no sábado (17), já estava passando por dieta cremosa.
O presidente não se afastou do cargo durante a internação, e seguiu despachando do hospital. Nas redes sociais, do presidente e dos filhos, foram compartilhadas imagens de Jair Bolsonaro durante todo o processo, sedado com a sonda nasogástrica, caminhando pelos corredores e visitando outros pacientes do hospital sem máscara, seguidas de declarações associando o autor da facada de 2018 à partidos de oposição ao governo, e relacionando o evento ao atual quadro de saúde do presidente.
Na saída, ainda sem máscara – apesar do decreto que exige o uso de máscaras em todo o estado de SP - o Presidente atendeu aos repórteres, dando declarações em defesa própria e ao Ex-Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, no que tange as denúncias de irregularidades nas negociações para compra de vacinas. Segundo o Presidente, a reunião realizada pelo ex-ministro da Saúde com intermediários que buscavam vender a vacina CoronaVac por quase o triplo do preço pago no contrato com o Instituto Butantan, não apresenta irregularidades, já que foi realizada no ministério, em sala de reuniões e filmada - "Geralmente quando o cara faz, fala em propina, é pelado dentro da piscina." – disse o Presidente.
O Presidente fez ainda uma declaração sobre o aumento do fundo eleitoral, para R$ 5,7 bilhões (incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 aprovado pelo Congresso durante o seu período de internação) – declarando que este aumento é “...uma casca de banana, uma jabuticaba” escondida dentro de um grande projeto, e que esta verba seria melhor aproveitada no Ministério da Infraestrutura ou no Ministério do Desenvolvimento Regional, mas não disse se irá vetar ou sancionar o dispositivo.
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