O homem foi preso na quinta-feira (15) e o material foi recolhido da casa onde morava com a esposa e duas filhas
A Polícia Civil iniciou a investigação para analisar os 9 mil vídeos de pornografia infantil que foram encontrados em 11 mídias de armazenamento, sendo pen drives, cartões de memória e um celular, pertencentes a um homem de 45 anos. O material foi apreendido na casa do suspeito e também continha tinha vídeos e imagens do homem estuprando a própria filha de 14 anos, o caso veio a público na última quinta-feira (15) e aconteceu em Rio Verde, região sudoeste de Goiás.
Apesar de ainda não ter apresentado um advogado, o homem segue afirmando que não é responsável pelo material pornográfico e diz que não conhece a pessoa que os salvou nas mídias apreendidas em sua casa. Porém, ao ser questionado sobre o estupro da filha, ele preferiu não se pronunciar.
"Estamos analisando o material para ver como ele teria recebido o material, se tem o envolvimento de outras pessoas e se tem mais alguma vítima próxima dele, como os outros filhos que ele tem", disse Carlos Roberto Batista, delegado regional de Rio Verde, em entrevista ao G1. Segundo o delegado, as investigações tentarão descobrir se o homem possuía alguma parceria para conseguir o conteúdo pornográfico e também se cometeu outros estupros.
Depois de alguns meses de apuração, a polícia realizou a prisão do homem na noite de quinta-feira (15), recolhendo os materiais com o conteúdo pornográfico onde envolve crianças entre 3 e 12 anos de idade. As mídias ficavam guardadas em um cômodo fechado e que só o homem tinha acesso, no entanto ele continua negando que seja o responsável pelos materiais.
A filha mais velha, de 16 anos, teria contado à mãe que sua irmã mais nova havia sido estuprada pelo pai e a mãe pediu que a filha conseguisse uma prova para que fizessem uma denúncia contra o marido. "A mãe pediu que a mais velha tentasse filmar para ter prova. A filha conseguiu, mas o pai ficou sabendo da gravação e quebrou o celular, destruindo a prova", explicou o delegado Caio Martines, responsável pela prisão do suspeito.
Mas, mesmo tendo destruído o vídeo de prova da filha, em meio aos outros conteúdos pornográficos foi encontrado um vídeo em que o homem abusava da filha mais nova de 13 anos, ele continua negando ser o dono das mídias e que tenha feito algo. A mãe das meninas também será investigada, pois os agentes desconfiam se ela soube dos abusos praticados e não protegeu sua filha ou se fez o que estava ao seu alcance para se livrar da situação.
A Central de Flagrantes ficará responsável pela investigação da apreensão do conteúdo pornográfico e a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) dará prosseguimento na apuração de estupro da filha mais nova.
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