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Entre as reivindicações dos funcionários está negociação da campanha salarial de 2019, que discorda da direção da empresa
Por Andrea dos Santos
A greve dos funcionários dos correios nesta segunda feira (24) completa uma semana, e vai continuar por tempo indeterminado em todo o país. A categoria denuncia a ausência de negociação por parte da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do governo federal, que retirou ou reduziu, de forma unilateral, 70 dos 79 pontos do acordo coletivo após obter uma liminar da justiça.
A Findect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) relatou que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) surpreendeu de manter a suspensão do acordo coletivo dos funcionários dos Correios, porque o TST (Tribunal Superior do Trabalho) é o tribunal superior responsável por questões trabalhistas, e pela regulação da justiça brasileira, um não pode interferir no outro a não ser que houvesse violação da Constituição, o que não ocorreu.
Entre as reivindicações dos funcionários está a negociação da campanha salarial de 2019, a direção da empresa quis tirar vários direitos da categoria; em discordância com a direção da empresa, eles alegam que o lucro dos Correios é de R$ 460 milhões num semestre, com isso não faltaria recursos para a empresa nem para o governo.
Além disso, as equipes reclamam de negligência na proteção da saúde dos funcionários com falta de Equipamentos de Proteção Individual, guichês de proteção no atendimento.
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