top of page
  • Foto do escritorFemme News

A constante insegurança dos Jornalistas brasileiros

Ancoras do jornal de maior audiência do país, Renata Vasconcellos e Willian Bonner vivem frequentes intimidações


Por Luana Silva

Foto: Reprodução Instagram

Nessa última quarta-feira (10), um homem que fazia refém com uma faca a repórter da Globo, Mariana Araújo, invadiu a cede jornalística da Globo no Rio de Janeiro em busca de Renata Vasconcellos. O Homem de 20 anos só se desfez da arma branca e liberou Mariana após aparição da âncora do jornal nacional.


Segundo informações divulgadas pela emissora, o episodio não teve fundamentos políticos, o homem se tratava de um fã da Jornalista que queria vê-la, apresentava distúrbios psicológicos e foi levado preso. Ontem (10) foi aniversario de 48 anos de Renata.


No final da edição do Jornal nacional de ontem (10) William Bonner comentou sobre o ocorrido e ressaltou a coragem das companheiras de trabalho, o âncora finalizou seu discurso pedindo paz juntamente com Renata Vasconcellos. A apresentadora dias atrás foi afastada do jornal por indisposição.


Assim como Renata, o diretor-chefe e apresentador do JN, William Bonner, vive em constante ameaças de sua integridade física e moral. Em uma rara entrevista ao Pedro Bial o jornalista relatou com bastante angústia situações intimidadoras, afirmou que sua presença em lugares públicos virou motivo de agressões verbais, e por isso, sua quarentena começou bem antes, nas eleições de 2018.


Disse também que preferiu se afastar das mídias sociais, que antes era usado por ele como diversão e hoje se tornou um ambiente hostil, um grande campo de batalha. A onda de ataques à imprensa não só afeta os jornalistas, mas como também seus familiares, o que é o caso do Filho de William Bonner, que há três anos é vítima de estelionato.

Foto: Alex Ribeiro/ Estadão Conteúdo

Segundo a FENAJ (federação nacional dos jornalistas), a violência contra jornalistas aumentou 54% em 2019. O relatório divulgado pela federação registra 2 assassinatos, 28 casos de ameaças, 15 agressões físicas e 10 casos de Censuras, o revanchismo político é o principal motivo.


A região sudeste é a que mais possui casos de violência contra impressa, sendo o Estado de São Paulo o líder da região. “O estado de São Paulo continua sendo o estado com mais casos e se dá, em nossa análise, devido às manifestações. São Paulo é o campeão, infelizmente, seguido pelo Distrito Federal e pelo Rio de Janeiro” disse Maria José Braga, da FENAJ.


Os Jornalistas dos segmentos televisivos, repórteres cinematográficos e fotográficos são os mais agredidos.

bottom of page