O dia foi escolhido depois do sucesso do Protocolo de Montreal que surgiu na Convenção de Viena
Nesta quarta-feira (16) é comemorado o dia internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, a data tem o objetivo de incentivar a conscientização sobre a necessidade de proteção dessa camada e as maneiras de evitar sua destruição. A comemoração deste dia foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em razão do sucesso do Protocolo de Montreal, que foi lançado em 16 de setembro de 1987.
O Protocolo de Montreal surgiu na Convenção de Viena, em 1987, e foram discutidos assuntos como as substâncias que destroem a camada de ozônio. No dia 1º de janeira de 1989 entrou em vigor o tratado, assinado por 197 Estados Partes, que impunha obrigações para que pudesse ocorrer a redução da produção e consumo das ‘substâncias’ que causavam a destruição da camada de ozônio. Em junho de 1990 o Brasil aderiu ao protocolo.
A atmosfera terrestre é composta por vários gases, o ozônio ocupa aproximadamente 90% dela. Este gás é importante por ser responsável pela filtragem da radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), que é prejudicial aos seres vivos por provocar queimaduras, danos à visão, câncer de pele, entre outros. Logo, a camada de ozônio serve como uma defesa do planeta.
Há um tempo considerável vem sendo notado que ações humanas vem destruindo essa barreira natural. Em 1997 cientistas já tinham alertado sobre o buraco na camada de ozônio na Antártida, mais tarde estudos mostraram que a camada estaria ficando mais fina em todo o planeta.
As substâncias responsáveis por essa destruição são várias, os óxidos nítricos, nitrosos, o gás carbônico, mas o que mais preocupa são os Clorofluorcarbonetos (CFCs), compostos que possuem átomos de cloro e flúor. Estes são encontrados em equipamentos de refrigeração, sprays aerossóis, equipamentos contra incêndio e solventes, quando eles chegam a atmosfera reagem com a radiação ultravioleta e a reação libera cloro. O cloro estimula a destruição do ozônio, um único átomo pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Alguns fatores que acabam contribuindo para o problema são:
queima de combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo
gases tóxicos emitidos por indústrias
uso intensivo do solo, para agricultura e pecuária
desmatamento
consumo excessivo
Hábitos individuais que podem ser de grande ajuda, para minimizar o problema:
diminuição de produtos de origem animal
adquirir produtos que são sustentáveis
usar menos veículos de passeio (carro e moto)
evitar desperdício
adoção e incentivo à práticas que combatem o aquecimento global
evitar o uso de aerossóis com CFCs
reciclagem
estudar sobre o assunto
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