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  • Marina Marques

São Paulo segue registrando festas clandestinas mesmo com toque de recolher

Com fiscalização mais intensa e horários para circulação, festas clandestinas e aglomerações continuam

Créditos: Procon/SP

O Estado de São Paulo anunciou, na última quarta-feira (24), medidas para evitar o avanço do contágio da Covid-19. Os reforços contam com uma maior fiscalização nas ruas e toque de recolher. Entretanto, apesar das regras estabelecidas no meio da semana, festas e aglomerações foram denunciadas durante o fim de semana.


Neste domingo (28), fiscais receberam denúncias sobre uma festa clandestina que acontecia na Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo. Os fiscais da Fundação Procon encerraram a festa, que recebeu cerca de 500 pessoas durante a madrugada. Segundo o G1, o estabelecimento foi autuado por práticas abusivas ao consumidor por desrespeitar normas estabelecidas pelo Plano São Paulo de combate ao coronavírus.


Segundo os fiscais, cerca de 200 pessoas estavam sem máscara quando chegaram ao estabelecimento, um local fechado. O da multa ainda está sendo calculado pelo Procon, e serão estudados os critérios como o faturamento da casa ao organizar a festa desta madrugada, o que infringe as regras da quarentena válida em todo o estado.


A festa na Zona Norte de São Paulo não foi a única que aconteceu neste fim de semana. Outra aglomeração aconteceu no entre a noite de sexta (26) e a madrugada de sábado (27), no município São Joaquim da Barra, porém, segundo a Polícia Militar, não houveram denúncias. Alguns vídeos que circulam pela internet mostram dezenas de jovens sem máscaras em um ambiente fechado. Uma denúncia foi feita de forma anônima por um morador local para a emissora EPVT, afiliada da TV Globo, que recebeu algumas informações. Segundo o denunciante, a balada teria começado às 23h e terminou às 5h.


A situação do estado de São Paulo


Créditos: Amanda Perobelli/Reuters

O estado já registra mais de 7 mil pacientes internados em UTI, infectados pelo coronavírus, o maior número desde o início da pandemia. São Paulo tem batido recordes de pacientes internados, com quadros cada vez mais graves.


O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, deixou claro a possibilidade de um colapso no sistema de saúde nas próximas semanas, caso as aglomerações e falta de cuidados continuem. Antes deste número, o maior valor durante o primeiro pico da doença foi registrado em julho, com 6.250 pacientes em UTI. Algumas regiões de São Paulo já registram ocupações maiores de 90% nos leitos, considerando tanto a rede pública quanto a rede privada.


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