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“Stop hate for profit”: empresas se mobilizam para pausar anúncios em redes sociais

  • Foto do escritor: Femme News
    Femme News
  • 30 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Como forma de boicote, a suspensão de publicidades em redes sociais serve como medida contra discursos de ódio


Por Larissa Marques

Imagem: Reprodução/Adafruit Blog

Na última semana, as redes sociais, principalmente o Facebook, têm sofrido com a suspensão de publicidades por parte de empresas do mundo todo. A saber, o motivo pela campanha “Stop hate for profit” (traduzindo: Pare de lucrar com o ódio) serve para pressionar a empresa dona do Facebook e Instagram a tomar medidas mais rígidas contra os discursos de ódio espalhados por postagens nestas redes sociais.


De acordo com o site da campanha, no dia 17 de junho foi pedido que empresas agissem contra o ódio e a desinformação propagadas no Facebook, sendo assim, pediram para que as publicidades e anúncios parassem.


Ademais, a campanha já conta com mais de 100 empresas que aderiram a proposta de pedir o boicote. Dentre essas empresas estão:

  • AdComplyRx

  • Adidas

  • Adventure Journal

  • Affirm

  • Arcanist Press

  • Arc'teryx

  • Arka Pana Consulting

  • Artbees Software

  • Ashby & Graff

  • Aspen Snowmass

  • Atlas Pet Company

  • Atomic Empire

  • BabyEcoTrends.com

  • Beam Suntory

  • Ben & Jerry's Best Buy

  • Birchbox

  • Blurry Bits Photography

  • Burton

  • Bwritr

  • Change Agency Marketing

  • Charm Sand

  • Chaval

  • Chobani

  • CityAdvisor

  • Clarus HR

  • Clif Bar & Company

  • Climate Ride

  • Coca-Cola Colgate-Palmolive

  • Coolidge Corner Theatre

  • cove.tool

  • Crow Flies Press

  • Dashlane

  • daviesnow

  • Denny's

  • Dermatonics

  • DETH KULT

  • Diageo

  • Dockers

  • ecoRI News

  • Eddie Bauer

  • Edinburgh Events

  • EILEEN FISHER

  • Equal Entrance

  • Expeditions Ford

  • Fortress of Inca

  • FSAstore.com

  • Gerardo

  • GIN - Greater Inflight Network

  • Haven Life

  • HigherRing

  • Highway Robbery

  • Honda

  • Houdini Sportswear

  • iHerb

  • Ipsun Solar

  • JanSport

  • Kid MadeModern KIND

  • Kush Queen

  • LendingClub

  • Levi's

  • Lifestraw

  • Limeade

  • Limestone Post

  • Local Postal

  • Lockdowneconomy - UK

  • Lotus Q Inc

  • lululemon Madewell

  • Magnolia Pictures MassMutual

  • Matouk

  • Matte PR

  • MEC

  • Menlo Jazzercise

  • Mindful QA

  • Modern Farmer

  • Mozilla

  • Nonbeenary Designs

  • OpenWorksBmore

  • Patagonia

  • Patagonia Provisions

  • Patreon

  • PearBudget

  • Peter Togel

  • Pilates Blue

  • PLAZM Puma

  • Read Between the Wines Podcast BBC

  • Reebok

  • REI

  • ReVision Energy SAP

  • SharperTrades

  • Social Work Test Prep

  • Somoto Canyon Tours

  • Sortyourfuture

  • Source

  • Spark Toro

  • SparkCharge

  • Spiders and Milk

  • SVB

  • TalkSpace

  • The Carbon Literacy Project

  • The Hershey Company

  • The Jewish Board

  • The North Face

  • The Tea Book

  • Thriving Design

  • TrashPandasTVOfficial

  • Unilever

  • UNLIT® The Hangover Recovery Drink

  • Upwork

  • Vans

  • Verizon

  • Viber

  • Voicebrook

  • Wendy's Walkers

  • Western Environmental Law Center

  • wettribe

  • wherewemet

  • Willow Lane Collective

  • Woven Trends

  • Yes Plz Coffee

  • ZoeFinancial


No início do mês, o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, foi alvo de críticas, inclusive de seus funcionários após não ter removido postagens feitas pelo presidente Donald Trump. Entretanto, o Twitter tomou medidas necessárias contra as publicações e colocou alertas em tuítes de Trump que violavam as políticas da rede por enaltecer a violência.


De acordo com o comunicado do Twitter na publicação, “Este tuíte violou as regras do Twitter por glorificar a violência. No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse do público que o tuíte permaneça acessível”.


No entanto, o Facebook decidiu não remover, o que gerou uma onda de críticas por parte de seus funcionários e segundo o jornal The New York Times, alguns desses funcionários fizeram petições circularem pela internet e alguns a virem renunciar a seus cargos.


Com a campanha “Stop hate for profit”, as ações do Facebook caíram mais de 8% só na última sexta-feira, uma perda de cerca de 56 bilhões de dólares. Em um comunicado, a Unilever, uma das empresas que apoiam a campanha, disse que: “As marcas têm a obrigação de construir um ecossistema digital confiável e seguro. É por isso que nossas marcas não anunciarão no Facebook, no Instagram e no Twitter”.


Como resposta, Mark Zuckerberg disse que irá proibir publicações que digam que pessoas de origens, etnia, sexo, nacionalidades e orientação sexuais diferentes sejam tratados como ameaça aos demais. Ademais, o Facebook disse que começará a marcar as publicações que causem dano e desinformação.


Contudo, em um comunicado, o site do “Stop hate for profit”, ontem (29), disse que essas etapas iniciais não são o suficiente para causar um impacto significante no ódio e no racismo, que são tão prevalecentes na maior plataforma de mídia social do planeta. Em suma, reiteraram que é preciso manter a pressão.


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