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Quase metade dos brasileiros desconhece a Doença Falciforme

  • Foto do escritor: Beatriz Costa
    Beatriz Costa
  • 19 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme acontece na mesma semana em que se reforça a importância de doar sangue


Por Beatriz Costa


Reprodução/Portal Dráuzio Varella

Neste sábado (19) é celebrado mundialmente o Dia de Conscientização sobre a Doença Falciforme, na mesma semana em que se reforça a importância de doar sangue. A data, criada pela Organização das Nações Unidas em 2008, tem como objetivo chamar a atenção para a doença, uma vez que um levantamento realizado em 2020 pelo IBOPE Inteligência, mostra que 47% da população brasileira afirma nunca ter ouvido falar sobre.


A doença falciforme tem origem na África e é genética, hereditária e é caracterizada por alterações no sangue. A doença tem maior incidência em pessoas negras. No Brasil, cerca de 8% das pessoas negras possuem a doença, mas devido a miscigenação histórica existente no país, pode ser observada também em pessoas de outras etnias.


Conforme dados do Ministério da Saúde, existem cerca de sete milhões de brasileiros portadores do traço falciforme e são estimados, por ano, cerca de 3.500 novos casos da doença. A doença é considerada a disfunção hereditária mais comum no país.


O jornalista Alef Dener, 24, relatou que os pais dele descobriram que ele tinha a doença com um ano de idade através de uma médica estagiária que pediu para que ele fizesse exames e o teste de afoiçamento, pois na época ainda não havia o teste do pezinho.


“Tudo começou porque eu passava muito mal, chorava, gritava e meus pais não sabiam o que era. Quando levava no médico, ele sempre dizia que era porque minha mãe não estava sabendo fazer mingau direito ou que eu estava com cólica. Até que um dia, uma médica que era estagiária, desconfiou e pediu exames e um teste de afoiçamento, porque na época em que eu nasci não tinha o teste do pezinho. Após a descoberta, eu fui encaminhado para o hospital Hemorio que é onde eu me trato até hoje”, contou Dener.


É uma doença rara que altera o formato dos glóbulos vermelhos do sangue, o que faz com que eles se rompem mais facilmente, dificultando a passagem do sangue pelos pequenos vasos e a oxigenação dos tecidos. Por isso, é importante detectar de forma precoce hemoglobinopatias, como a anemia falciforme. O Teste do Pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade, proporciona esta detecção.



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