Paris Hilton e a revolução do entretenimento dos anos 2000; relembre a trajetória da multimilionária

“Em todos esses anos interpretei uma personagem”, disse a lendária “loira burra” que afirmou que de “burra” não tem nada

Reprodução: Gente - iG

Com a voz diferente e com uma postura atípica, Paris Hilton em estreia da série documental This Is Paris, disponível no Youtube Prime, confessou algo surpreendente sobre si mesma. No vídeo divulgado segunda-feira (15), contou ter interpretado um personagem durante os últimos 20 anos e que agora o público poderá conhecer quem ela realmente é.

“Neste tempo todo, eu estive interpretando uma personagem, então o mundo não sabe quem eu realmente sou. A verdadeira ‘eu’ é alguém brilhante, na verdade. Não sou uma ‘loira burra’, apenas sou boa em fingir que sou uma”, revelou.

Escreveu um usuário no twitter.

Após o Plot Twist, venha conferir as maiores atribuições da até então “loira burra” para o entretenimento atual.

Neta de Conrad Hilton, fundador da rede de hotéis Hilton, ela triplicou a herança deixada por seu avô. A mulher que capitalizou até com sua prisão, inventou a selfie e deixou um imenso legado para as profissionais da internet não podia ter feito diferente.

Antes disso, em 2002, a loira havia tentado uma carreira de modelo, mas que não deslanchou. Foi aí que ela teve a grande sacada de se tornar “uma “lifestyle influencer” e se consolidou como a maior socialite da época. Deixando, assim, um legado para os influenciadores digitais que hoje rondam pelo Instagram.

Falando de Instagram, quando tudo ainda era mato nesse aplicativo, Paris Hilton já tinha inventado a selfie – forma de tirar foto que foi impulsionada pelo aplicativo.

Em 2003, o “The Simple Life” foi para o ar. Com a participação da it girl Nicole Richie, filha de Lionel Richie. O programa mostrava duas “patricinhas” em Bevely Hills  passando por “perrengues”. E em 2008, foi a vez do “MTV Paris Hilton's My New BFF”, uma competição para escolher o novo melhor amigo da socialite. Que influenciou grandes realitys show como: “A Fazenda” e “Keep up with the kardashians”.

Como boa “faz tudo”, Hilton expandiu seus negócios. E assim como Rihanna está fazendo, aflorou seu lado empreendedora e lançou uma linha de joias, de roupas e de perfumes. Na época, ela contou que seu maior objetivo era democratizar o acesso a bons produtos.

Em 2004, ela lançou um livro que ficou entre os mais vendidos do jornal The New York Times. Na época, “Confissões de uma Herdeira” era considerado a bíblia de todas as pessoas que tinham grana ou que almejavam ter.

Além de modelo e empresária, Paris se lançou como cantora. O primeiro disco saiu em 2006 e o segundo em 2015. Mas foi como DJ que atingiu seu auge na música. Sua estreia foi em um festival de música pop em 2012, em São Paulo. Apesar de ter recebido críticas de grandes DJs, ela continua tocando em festas particulares ao redor do mundo.

Além de modelo, empresária, cantora e DJ, Paris também tentou a carreira na telona. Além de participações como ela mesma em algumas produções, como foi o caso de Anitta em “Amor de mãe”, a loira estreou em “A Casa de Cera”, de 2005, e “Universidade do Prazer”, de 2006. Em 2019, ela produziu e atuou no curta “Sorry or What Could Have Been”.

Em 2019, o filme que falava sobre um jovem que sonha em se casar com Paris Hilton foi lançado por ela e foi batizado de “Paris'in Sirri”. Agora, em 2020, foi a vez da produção do Youtube Prime: “This Is Paris”.