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Foto do escritorAndrea dos Santos

OPINIÃO: Os desafios de ser mulher no Brasil

A população feminina é de mais que 105 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE)


Imagem: pixabay

Segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de 2019, o número de mulheres no Brasil é superior ao de homens. A população brasileira é composta por 48,2% de homens e 51,8% de mulheres.


As mulheres são a maioria no país, mas ainda hoje ser mulher está vinculado a ser dona de casa, como se esta “obrigação” fosse unicamente dela, prontamente a servir seu companheiro, “bela e recatada”. A pesquisa feita pelo IBGE diz que 87% da população feminina com 14 anos ou mais realizaram afazeres domésticos ou cuidam de moradores ou de parentes em 2018, o que representa 147,5 milhões de pessoas com o dobro de horas trabalhadas em relação ao dos homens.


Elas estão cada vez mais atuantes no mercado de trabalho. Sua independência e dedicação se demonstram muito presente, mas ainda têm mais dificuldade de chegar a cargos de chefia, e ganhando menos que homens cumprindo a mesma função. O machismo faz com que mulheres sejam discriminadas no acesso aos melhores cargos e ainda há a dificuldade de aliar maternidade com carreira.


De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o total das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença dos homens (54%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior à dos homens brancos e 23% delas são empregadas domésticas.


O Brasil é o 5º país em morte violentas de mulheres no mundo. Dados do Ministério da Saúde afirmam que, no Brasil, a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um homem. A violência se dá sobretudo em casa, com agressor conhecido. Em 2018 foram registrados 145 mil casos de violência contra a mulher, podendo ser agressão física, psicológica, sexual ou uma combinação delas. Ser mulher no Brasil não é uma tarefa fácil.


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