A vacina, a primeira de origem chinesa aprovada pelo órgão, é fabricada a partir do vírus inativado
Nesta sexta-feira (7), a Organização Mundial da Saúde aprovou o uso emergencial da vacina chinesa Sinopharm. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante é produzido a partir do vírus inativado. A taxa de eficácia é estimada em 78,1%, no entanto, os resultados completos do ensaio clínico de Fase 3 ainda não foram publicados em uma revista científica.
A Sinopharm já é adotada por países como China, Emirados Árabes Unidos, Paquistão e Hungria.
Com essa autorização, o Covax Facility chega a compor sete vacinas: Pfizer/BioNTech; FioCruz/Astrazeneca; Covishield (Universidade de Oxford/AstraZeneca); Janssen (Johnson & Johnson); Coronavac (Instituto Butantan); Moderna, e agora, a Sinopharm.
*Covax Facility: É uma aliança internacional administrada pela Organização Mundial da Saúde que visa acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra Covid-19 e garantir o acesso igualitário à imunização.
A vacina vem acompanhada de uma tecnologia inovadora: os frascos da Sinopharm vêm com um adesivo que altera a cor quando a vacina é exposta ao calor, permitindo que profissionais da saúde certifiquem se o imunizante está apto para o uso seguro.
Os imunizantes poderão ser distribuídos ao Plano Nacional de Imunização após avaliação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, órgão vinculado à Fiocruz, segundo a Anvisa. Assim que avaliados e aprovados, a recomendação para a vacinação é de que sejam administradas duas doses em pessoas com mais de 18 anos.
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