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O aumento do consumo do plástico pós covid-19

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    Femme News
  • 28 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Após a tentativa de diminuir o consumo de plásticos descartáveis, a pandemia mundial fez com que os números aumentassem


Por Luana Gomes


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Em 2019, com o intuito de diminuir o uso de sacolas plásticas, os supermercados do Rio de Janeiro foram proibidos de oferecer sacos ou sacolas de plásticos descartáveis aos clientes.

Os estabelecimentos têm como dever oferecer sacolas confeccionadas com materiais recicláveis ou biodegradáveis.


Com isso, o Rio de Janeiro retirou 1 bilhão de sacolas plásticas, 6 meses após o decreto da lei. Esse número corresponde a 25% do total disponibilizado por ano, de acordo com a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro.


Desde o início da pandemia mundial, houve um aumento de consumo de plásticos descartáveis.


Segundo a ISWA (Associação Internacional de Resíduos Sólidos), que representa órgãos recicladores de 102 países, é possível que o consumo de plástico descartável tenha crescido entre 250% a 300% nos Estados Unidos.


O plástico está sendo usado como barreiras físicas em supermercados, protetores faciais, cobertura em máquinas de pagamento, vedação em pratos de comida, artefatos feitos de plástico, que tem se mostrado positivos quando usados com a finalidade de proteção.


De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), no mês de maio houve um acréscimo de 28% na coleta de resíduos recicláveis, como por exemplo, o papelão e o plástico.


Salientando que não significa que a reciclagem de fato aconteça, quando no Brasil apenas 2% do plástico produzido é recuperado.


Com a capacidade do vírus de sobreviver por 72 horas, catadores e separadores se preocupam com os resíduos possivelmente contaminados.


Entende-se que os responsáveis por alguns dos grandes vazamentos de plástico para os oceanos, os lixões a céu aberto ou aterros sanitários estão recebendo esses resíduos, os plásticos produzidos serão descartados nesses aterros ou será reduzidos a cinzas, incinerados.


Quando o plástico entra em contato com fogo, pode criar toxinas e, possivelmente, deixar alguns níveis considerados de micropartículas plásticas. Com esse processo, essas partículas podem chegar à atmosfera, onde provocam câncer, ou contaminam lençóis freáticos e, finalmente os oceanos.






*Fontes: g1.globo.bom

terra.com.br

veja.abril.com.br


 
 
 

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