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Luiza Bittencourt

Novo coordenador de saúde mental do governo defende eletroconvulsoterapia

Médico recém-nomeado para ocupar o cargo aprova tratamento que usa descargas elétricas no cérebro


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Foi nomeado ontem (18/02) o novo coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas o médico Rafael Bernardon Ribeiro, apoiador da eletroconvulsoterapia como tratamento de doenças mentais para crianças e adolescentes. A área que agora tem Ribeiro no comando é ligada ao Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. A nomeação do coordenador de Saúde Mental foi assinada pelo atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.


Autor de pesquisas a respeito do tratamento por meio da convulsoterapia (ECT), Rafael já teve um artigo científico em que participou, publicado em 2012, cujo título se refere diretamente ao tipo de tratamento controverso: "Normatização do uso da eletroconvulsoterapia para o tratamento de crianças e adolescentes: além dos aspectos técnicos, científicos e éticos". O médico psiquiatra garante que a associação da convulsoterapia a maus tratos e tortura é inteiramente equivocada.


Rafael Bernardon é próximo do Secretário de Drogas do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro Júnior, também defensor do tratamento com ECT, famoso por ser usado nos extintos manicômios. Inclusive, em nota divulgada [https://drive.google.com/file/d/13by1kfwEhYmJn8cOhse86bG_RtEDb-v8/view] *linkar* logo no início do mandato do governo de Jair Bolsonaro, sobre diretrizes da saúde mental e política de drogas do Ministério da Saúde, já houve a menção a tratamentos manicomiais com aparelhos para eletroconvulsoterapia.


Além disso, Ribeiro é um grande defensor do governo bolsonarista em suas redes sociais, já tendo declarado voto ao atual presidente da República e feito declarações negativas com relação ao STF e ao PT.



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