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Nesta quinta-feira (6), completa 75 anos que bomba atômica "Little Boy"atingiu Hiroshima

  • Foto do escritor: Femme News
    Femme News
  • 6 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Sobreviventes, seus descendentes e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, acompanham a principal cerimônia em recordação da tragédia, que este ano será com adaptações


Por Ana Modesto

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Fonte: Reprodução/Wikipedia

Em 6 de agosto de 1945, exatamente 75 anos atrás, a bomba atômica atingiu Hiroshima, primeira das duas que atingiram o país naquele ano.


A primeira, em Hiroshima que foi apelidada depois de "Little Boy" matou, aproximadamente, 140 mil japoneses que dividiram-se em vítimas diretas, que morreram na hora da explosão e vítimas que viviam próximo de onde a bomba caiu e morreram por consequência de doenças causadas pela forte radiação durante os meses e anos seguintes. A segunda foi em Nagasaki, 3 dias após a primeira, possuindo 74 mil óbitos, chegando a um assustador número de 214 mil mortes pelas duas bombas, o que ocasionou na rendição japonesa dias depois dos ataques.


Foi um episódio marcante da humanidade, pois essa foi a primeira bomba atômica, de fato, usada desde a sua criação e para nunca cair no esquecimento, todos os anos nessa data, os japoneses são convidados a participar de uma cerimônia em sua recordação. No entanto, neste ano de 2020 será um pouco diferente, por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus, precisando assim de adaptações para acontecer. Desta forma, apenas sobreviventes, descendentes das vítimas, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe como também alguns representantes estrangeiros puderam participar presencialmente, onde os convidados estavam, majoritariamente, usando máscaras. O restante da população foi obrigada a assistir a cerimônia via internet.


Houve um momento de oração silenciosa no momento no qual a bomba estaria explodindo, às 8:15h (20:15h em horário de brasília). O prefeito Kazumi Matsui diz sobre nunca devermos permitir que um passado tão doloroso se repita, rejeita o que ele chama de "ensimesmamento" do nacionalismo e valoriza a solidariedade entre países.


Outra importante cerimônia, a das lanternas flutuantes, que também aconteceria hoje em homenagem em memória às vítimas precisou ser cancelada, mas fica a lembrança do ocorrido em todas as vítimas e seus descendentes. E o primeiro-ministro Abe, que já foi criticado por querer fazer revisões na atual constituição pacifista japonesa, se pronuncia sobre:


"Me comprometo a fazer o possível para conseguir um mundo sem armas nucleares e uma paz duradoura".


E ainda fala mais sobre rumores em épocas de guerra que o país asiático nunca voltaria à normalidade: "Em 6 de agosto de 1945, uma única bomba atômica destruiu nossa cidade. Rumores da época diziam que 'nada cresceria aqui por 75 anos'"


"E mesmo assim, Hiroshima se recuperou e se tornou um símbolo da paz."


Hoje em dia a cidade já está toda reconstruída e vive sem guerras ou bombas. Essa paz é citada em várias canções criadas posteriormente ao seu ocorrido e uma delas é a do cantor brasileiro Gilberto Gil, com a música "A paz".


A paz

Fez o mar da revolução

Invadir meu destino; a paz

Como aquela grande explosão

Uma bomba sobre o Japão

Fez nascer o Japão da paz


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Foto: Loco por Vino/Revista Versar

Fontes: G1, Terra

 
 
 

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