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Saiba um pouco mais sobre a trajetória do astro de rock que ainda possui legiões de fãs por todo o planeta
Por Natasha Silveira
Hoje, dia 5 de setembro, seria o dia em que o astro de rock Freddie Mercury comemoraria seus 74 anos de idade. Nascido como Farrokh Bulsara em uma colônia do continente africano conhecida como Zanzibar, em Tanzânia, se mudou para Londres aos 17 anos com sua família e onde deu início a sua carreira.
Fundou a banda Queen em 1970 junto ao guitarrista Brian May, o baterista Roger Taylor e, posteriormente, o baixista John Deacon, onde permaneceu até o ano de sua morte em 1991. Freddie e a banda Queen tiveram uma trajetória de sucesso, com hits lembrados e tocados até os dias de hoje, vendendo mais de 150 milhões de discos por todo o mundo. Freddie era cantor, compositor e pianista, suas roupas e performances eram o que mais chamavam atenção nos shows, onde ele era livre para se expressar como queria, o que incentivava ainda mais as perguntas da mídia sobre sua vida pessoal.
Lançaram músicas marcantes que perpetuam por todos os anos, entre as de mais sucesso estão: "We are the Champions", "Love of my Life", "Killer Queen", "Somebody to Love", Don't Stop Me Now" e "Bohemian Rhapsody".
Freddie se tornou soropositivo, doença que tentou manter em segredo até os seus últimos dias, e morreu devido a uma pneumonia que se tornou pior junto a AIDS. Mesmo tentando preservar sua fase difícil com a doença, a imprensa fazia diversas especulações sobre seu estado de saúde, assim como sempre o abordavam sobre a questão de sua opção sexual. Apesar de ter sido casado com Mary Austin durante seis anos, se divorciaram após descobrirem que ele, na verdade, era bissexual e passou seus últimos momentos junto ao seu companheiro Jim Hutton.
Em 1985, a banda participou do primeiro Rock in Rio nos dias 11 e 18 de janeiro, chegando ao recorde nunca batido até hoje de maior público com 300 mil espectadores. A apresentação do Queen é considerada uma das mais icônicas de toda a história do festival, com a música "Love of my Life" sendo o ponto mais alto do show. “Temos muitas memórias do show de 1985, cada som, cada música marcou, mas marcou especialmente a apresentação de Love of my Life”, disse o guitarrista Brian May a uma coletiva de imprensa em 2015.
No mesmo ano, em 13 de julho a banda se apresentou no festival Live Aid, no Wembley Stadium, Londres. Também levaram o título de melhor apresentação do festival e foi eleita como o melhor show ao vivo de rock na história da música, segundo uma pesquisa feita pelo Channel 4, de Londres, no ano de 2005. O festival atingiu o público de 74 mil pessoas presentes no estádio e cerca de 1,9 bilhão de espectadores entre 72 países.
Em meio a polêmicas e festas regadas a muitas bebidas e drogas, Freddie se tornou um ícone do rock por sua incrível voz, personalidade e talento. Após a sua morte, diversas homenagens foram feitas ao cantor, como um tributo por seu legado no mundo da música. Em Montreux, Suíça, foi inaugurada uma estátua de Freddie, em Londres foi colocada uma estrela no local em que sua família desembarcou na cidade, outra estátua do cantor foi posta em frente ao Teatro Playhouse, em Edimburgo, e outra estátua em frente ao Teatro Dominion, em Londres.
Em 2012, o canal britânico BBC One lançou o documentário Freddie Mercury: The Great Pretender, que venceu um Emmy Internacional de melhor programa artístico. Em 2018, foi lançado o filme "Bohemian Rhapsody" em forma de cinebiografia do cantor, que venceu 4 Oscars, entre elas o de melhor ator para Rami Malek que interpreta o Freddie Mercury.
Nas redes sociais, os fãs continuam fazendo homenagens ao cantor e ainda seguem sem acreditar na grande perda que ele causou para a música e o mundo.
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