Governo Bolsonaro recusou 11 ofertas para compras de vacina contra a Covid-19
Por Marina Marques
Até o momento, a investigação da CPI da Covid-19, que tem buscado as falhas cometidas pelo governo durante a pandemia, já encontrou 11 ofertas recusadas para o fornecimento de vacinas contra o coronavírus, seis delas são referentes à CoronaVac. O método utilizado pelo Ministério da Saúde era ignorar as propostas recebidas.
Ao longo das investigações este número ainda pode crescer, já que até o momento só foram contabilizadas aquelas com comprovação documental. O objetivo da CPI é apontar no relatório final o total de vezes que o governo recusou as vacinas.
Segundo o G1, três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo a fórmula da vacina CoronaVac ficaram sem respostas por parte do governo federal. Os documentos já separados devem ser apresentados à CPI. A Pfizer apresentou três ofertas, onde disponibilizaria 70 milhões de doses para o mês de dezembro do ano passado, também ignorada.
Duas das 11 recusas foram para o consórcio da Covax Facility, que faz parte da Organização Mundial das Nações Unidas. Apenas a terceira oferta foi aceita por Bolsonaro, para a aquisição de 212 milhões de doses, com pedidos de redução na quantidade de doses do imunizante.
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