Freedom Riders, os viajantes da liberdade

A luta de pessoas contra a segregação

Por Luana Gomes

Com o objetivo de declarar o fim a segregação racial, pregada em ônibus interestaduais, alguns ativistas pelos direitos livres saíram em defesa dos direitos da população negra americana. Essa luta partiu de cidadãos comuns. No ano de 1961, pessoas de diferentes grupos étnicos protestaram de forma silenciosa, pelos direitos dos negros escolherem lugar que desejasse sentar no ônibus.

As táticas do grupo eram que, uma pessoa negra devesse estar acompanhada de uma pessoa branca, no assento ao lado e, pelo menos um viajante negro posicionado em algum assento mais a frente, onde na época, esses lugares eram, preferencialmente, de por pessoas brancas. Já os outros membros deveriam estar sentados aleatoriamente e, por fim, um viajante deveria agir de acordo com as normas segregacionistas.

Mas o ato que buscava por igualdade de tratamento, não fora sempre pacífico. Em 14 de maio de 1961, um ônibus que estava a caminho de Anniston, município do estado de Alabama, foi atacado por membros da Ku Klux Klan ( movimento extremista que defende a supremacia branca, entre outras correntes).

O ônibus foi bloqueado, teve seus pneus furados, logo após atearam fogo no veículo, proibindo a saída de quem estava dentro do mesmo, só dispersando - momento em que falta clareza na história - a seguir de uma explosão de combustível ou um disparo do investigador do estado, dando a possibilidade de escapatória, das pessoas que estavam dentro do ônibus.

Em Birmingham, maior cidade do Alabama, o ônibus foi atacado novamente, por membros da KKK. Os viajantes foram agredidos por canos de ferros, tacos de beisebol e correntes de bicicleta.

Os viajantes brancos foram atacados com mais crueldade, tanto que um deles, James Peck, levou mais de 50 pontos na cabeça.

(James Peck)

*Fontes: hypeness.com.br

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