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Julia Ferraz

Filmes com estereótipos racistas são bloqueados em perfis infantis da Disney+

Atualizado: 17 de mai. de 2021

Títulos ainda podem ser acessados na plataforma em perfis regulares

Foto: TechTudo

Aguardada ansiosamente por fãs de diversas idades, a Disney+ estreou oficialmente no dia 12 de novembro de 2019 e vem fazendo sucesso com as séries originais, especialmente as séries da Marvel, e os filmes clássicos da Disney, presentes na infância de muitas crianças e adultos. Em outubro, a Disney começou a colocar avisos em alguns filmes alertando sobre o racismo e estereótipos retratados nas peças, alegando que tais estereótipos estavam errados na época e estão errados agora. Confira abaixo 4 títulos que foram retirados dos perfis infantis na plataforma.

Aristogatas (1970)


Foto: Disney+

A plataforma alegou que a representação de alguns gatos é racista, uma vez que eles são retratados com olhos extremamente puxados e dentes salientes, tocam piano com pauzinhos e cantam músicas ofensivas à cultura asiática.

Aladdin (1992)


Foto: Disney+

No caso do clássico Aladdin, o aviso presente antes do filme alerta sobre representações negativas ou maus tratos de pessoas ou culturas, no caso, a população do Oriente Médio, que é retratada de forma estereotipado e racista. O povo de Agrabah é tido como violento, trapaceiro e extremamente pobre.

Peter Pan (1953)


Foto: Tech News Brasil

Na animação Peter Pan, os personagens se referem à população indígena como “pele vermelha”, um termo ofensivo. Peter Pan e os meninos perdidos usam cocares e fazem danças exageradas e estereotipadas, zombando dos índios, que tem vocabulário repetitivo e ininteligível.

Dumbo (1941)


Foto: Ingresso.com

Os corvos presentes no filme são uma alusão a artistas brancos que se pintavam de preto e usavam roupas esfarrapadas para zombarem de escravos e ridicularizarem africanos escravizados nas plantações do sul. Uma das músicas do filme também reforçam estereótipos racistas, com trechos que dizem “Quando recebemos nosso pagamento, jogamos nosso dinheiro fora” cantado por trabalhadores negros sem rosto.

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