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Foto do escritorFemme News

Em edição remota, SPFW impõe cota racial obrigatória para desfiles

Celebrando os 25 anos da principal Semana de Moda brasileira, mudanças históricas no conteúdo e nas passarelas foram instauradas


Imagem: Getty Images

Em decorrência da pandemia do coronavírus, a edição N50 que celebra os 25 anos de São Paulo Fashion Week será realizada de forma inédita e 100% online entre hoje e domingo (08). Entre as novidades, estão as projeções de vídeos e fotos inéditas da Semana de Moda durante seus 25 anos em diversas regiões da cidade de São Paulo.


A São Paulo Fashion Week terá, ao longo dos cinco dias de evento, 34 desfiles, contando também com seis estreias: Irrita, Martins, Freiheit, Rita, da estilista Rita Comparato, ALG, pertencente a Alexandre Herchcovitch e Renata Buzzo.

Paulo Borges, idealizador do SPFW, anunciou em sua conta no Instagram, a decisão de implementar uma regra às marcas participantes, em que 50% do casting deveria ser negro, afrodescendente, indígena ou asiático. A decisão já entra em vigor nesta temporada. Até o ano passado, tal medida era apenas uma recomendação da organização.


O documento enviado para as grifes alega que, caso não haja concordância por parte da marca, a mesma será descartada da próxima edição. Além disso, a nova regulamentação visa a equidade entre camareiras, costureiras e modelos.


O processo para eventuais mudanças no SPFW iniciou-se de maneira efetiva após os protestos da comunidade negra diante da morte de George Floyd, que exigiam mudanças em diversos setores, mas principalmente o setor da moda, considerado um dos mais racistas.


"É um ato corajoso, importante e não fizemos nada menos do que deveríamos fazer. Haviam expectativas do mercado por essas mudanças porque o SPFW tem essa influência. Não podemos fazer leis, mas podemos criar regras." disse Paulo Borges na sua publicação via Instagram.


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