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Foto do escritorNatasha Sioli

Dólar atinge maior cotação desde maio com R$5,79

Surge preocupação entre investidores pela recuperação econômica dos países em razão da pandemia


Foto: pixabay

Nesta manhã de quarta-feira (28), o dólar atingiu sua maior cotação desde o dia 18 de maio deste ano, chegando a R$ 5,7900. Na última terça-feira (27), o dólar fechou em uma alta de 1,26%, concretizado em R$ 5,6857. Somente na parcial do mês, a moeda norte-americana subiu 1,20% com valorização de 41,80% este ano.


Justamente nessa manhã estava sendo realizada uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir sobre a taxa de juros do Brasil, os investidores estão em busca de algo que os ofereça alguma segurança em seus negócios, já que a pandemia da Covid-19 tem sido um prejuízo às maiores economias. Segundo a Reuters, foi anunciado pelo Banco Central que o pregão leilão de swat tradicional terá rolagem que pode chegar a até 12 mil contratos que estejam com vencimento em abril e agosto de 2021.


O economista André Perfeito, da Necton, pretende projetar uma taxa de câmbio de R$ 6 até o final do ano. De acordo com o economista, "O Banco Central pode intervir no mercado, mas como já argumentamos várias vezes a única coisa que isso pode fazer é dar saída para o mercado e assim moderar a volatilidade".


"Os mercados globais parecem estar incrivelmente nervosos, o misto de alta nos casos de Covid-19 e mortes e o potencial lockdown na França somam-se à incerteza antes das eleições nos EUA e você tem esse pano de fundo bastante fraco", informou o diretor de trading da Atlantic Capital Markets, John Woolfitt. Com o aumento dos casos de coronavírus nos EUA e na Europa, existe certa preocupação que isso possa prejudicar na recuperação da economia dos países, ainda mais com a aproximação da eleição presidencial dos EUA.


Por volta de 18h de hoje, o Copom irá anunciar a nova taxa básica de juros do Brasil, prevendo que a Selic permaneça em 2% no mercado financeiro, mesmo com o preço dos alimentos em alta. Com a taxa de juros sendo uma das menores da história do Brasil, faz com que os investidores internacionais percam o interesse se compararem com os juros de outras economias.

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