Hoje, dia 05 de agosto, é comemorada a importância da saúde nacional
A data foi escolhida para homenagear o dia do nascimento de Oswaldo Cruz, o médico, epidemiologista, bacteriologista e sanitarista brasileiro.
O dia de hoje tem como propósito conscientizar a população sobre a relevância da educação sanitária, ou seja, ressaltar os hábitos que promovam a saúde e evitem doenças, porém, esse ato básico de saúde não é possível para toda população brasileira.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2020 e 2018, apontou que 100 milhões de brasileiros, ou 47% da população, não possuem acesso a sistema de esgotamento sanitário. Seguindo com 46% dos esgotos gerados no Brasil são tratados, e por fim, mais de 30 milhões de brasileiros - 16% da população - não têm acesso à água tratada. Essa realidade faz com que parte do povo brasileiro esteja exposto a disenteria bacteriana, leptospirose, cólera, parasitóides, esquistossomose e febre tifóide. Os surtos de epidemias como zika, dengue e chikungunya, são acentuadas pela falta de esgotamento sanitário e tratamento de lixo.
No dia 26 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde anunciava o primeiro caso da Covid-19, em território nacional. Os cidadãos não poderiam imaginar que passaríamos pelo maior colapso sanitário e hospitalar do país, de acordo com o Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz, que foi divulgado em março deste ano.
Em 2019, pela primeira vez, o Brasil não atingiu as metas de vacinação, segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), graças às fake news.
Depois de todos os impasses para a compra de imunizantes contra o novo coronavírus, o Brasil pôde começar o processo de proteção, mesmo que ainda tardia, porém, apesar de muitos feitos da ciência, do próprio Oswaldo Cruz com relação a vacina contra varíola, doença hoje erradicada, a disseminação de notícias falsas impede a evolução da população.
Em meio a alguns questionamentos, mesmo após postergar por um ano os jogos olímpicos, por conta do vírus, apenas 75% dos atletas brasileiros foram imunizados com as duas doses ou receberam a vacina de dose única. Aqueles que possuem apenas a primeira dose, corresponde a 90%. O COB ( Comitê Olímpico Brasileiro), não revelou o nome dos atletas que recusaram se imunizar.
Após não conseguir levar uma medalha olímpica para casa, o surfista Gabriel Medina, contou através de uma live realizada em seu canal na Twitch, que não poderá participar da competição mundial, na Polinésia Francesa, por não estar imunizado contra o coronavírus.
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