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Dia internacional do Biodiesel

Óleo combustível biodegradável e renovável mais conhecido como "combustível ecológico"


Por Ana Modesto

Foto: Divulgação/DINO

10 de agosto, dia conhecido internacionalmente como o dia oficial do biodiesel, foi criado em homenagem ao primeiro modelo do engenheiro alemão, Rudolf Diesel, feito em 10 de agosto de 1893. Esse modelo de biodiesel consistia em um cilindro de ferro de três metros que possuía um volante em sua base e funcionou pela primeira vez a partir do óleo de amendoim, criando assim o primeiro motor a combustão interna por pistões.


Mais de um século depois, essa data ainda é lembrada e celebrada como o dia internacional do biodiesel. Data que celebra o estabelecimento de um combustível considerado biodegradável e renovável ao meio ambiente, obtido através de diversas reações químicas entre óleos e gorduras vegetais.


Apesar de seu motor ser desenvolvido para trabalhar a partir do óleo vegetal, o nome “diesel” denominou um óleo obtido na primeira fase de refino do petróleo bruto.


Rudolf Diesel, após sua descoberta fala sobre qual poderia ser a importância da sua criação para o futuro perante fala:


"O uso de óleos vegetais, como combustíveis de motor, pode parecer insignificante nos dias atuais. Mas estes óleos podem vir a se tornar, ao longo do tempo, tão importantes como o petróleo e o carvão mineral".


A produção e utilização de biodiesel no país passou a fazer parte da matriz energética brasileira com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), em dezembro de 2004. Em regra, todo o diesel comercializado no Brasil deve conter 12% de biodiesel, no mínimo, mas a legislação prevê um aumento anual até chegar a taxa de 15% em 2023. É facultativo aos consumidores o uso de misturas que podem chegar a 20% (B20) e b30% (B30). Hoje em dia o Brasil é um dos maiores líderes em produção de biodiesel no mundo.


Seu consumo no Brasil pode trazer diversos benefícios. Dentre eles estão: o incentivo na expansão de energia limpa e reutilizável, auxiliando o país em sua independência de combustíveis fósseis, auxiliando também na geração de empregos, redução da poluição atmosférica, desenvolvimento da agricultura, utilização dos recursos naturais e na competição de liderança mundial no setor de Biodiesel, onde em 2018 teve sua produção recorde de uma década.


Perante metas brasileiras para uma maior participação nas matrizes energéticas, que foram apresentadas na Conferência do Clima (COP 21) de Paris em 2015, a maior produção e uso de biocombustíveis como o biodiesel é uma delas. E que a partir disso haja uma maior redução na emissão de alguns gases considerados poluidores, como: monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), material particulado (MP), óxidos de enxofre (SOx) e dióxido de carbono (CO2).


Fontes: UbraBio, Canal Bioenergia


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