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Paula Sant'Ana

(Des)Encanto: uma mescla de humor e crítica social

De origem americana, a animação conquistou fãs devido a ironia e memes


Por Paula Sant'Ana

Créditos: serializando.com

Mais uma criação de sucesso da plataforma de streaming Netflix, dessa vez em parceria com ninguém menos que Matt Groening, criador dos Simpsons. Com teor ácido e atualmente contendo três temporadas disponíveis na internet, (Des)Encanto traz aventuras pela ótica de Bean, uma princesa pra lá de diferente do que temos por comum.


Alcoólatra e sempre contrária às múltiplas soberbas do pai, ela encontra Luci e Elfo, um mini demônio e um renegado elfo respectivamente. Trio de amizade com feitos rebeldes, mas não só isso, em meio às peripécias questões machistas, raciais e de sexualidade chegam a debates ao longo da trajetória.


Na internet, a série ganhou fama e adeptos por conta da dublagem brasileira. Repleta de referências a memes nacionais e até jargões cotidianos, a adaptação gera críticas positivas ao trabalho dos intérpretes, devido a forma de contextualizar o conteúdo originalmente americano ao público brasileiro que assiste em seu idioma materno.


Com episódios entre 25 e 30 minutos, o desenvolvimento ocorre em dez episódios por temporada. Bean e companhia vivem na Terra dos Sonhos, reino comandado por Zøg, representante de um povo que gosta de entretenimento e sangue. Enquanto isso, a princesa não concorda com a forma que a sociedade é e sente-se à parte, sendo assim não um encanto, mas sim um (des)encantamento com o mundo real, vide o nome do seriado.


Universo mágico na era medieval, Dreamland, Terra dos Sonhos em português, é repleta de problemas como qualquer outro reino. Este reinado, em especial, vive uma crise financeira atrás da outra, além de conflitos internos e altas cobranças de impostos. Sem filtro, palavrões e cenas mais adultas também fazem parte do cenário.


Recentemente renovada para a quarta temporada, (Des)Encanto deve contar com novos episódios apenas em 2022. Até lá dá para ver e rever, curtir a história e até entrar em teorias sobre a continuação. A internet, como sempre, é o palco das maiores expressões de enaltecimento ou aversão. Já que "a voz do povo é a voz de Deus", segue abaixo comentários:





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