Um relatório interno propõe reforma na entidade
O “Relatório Covid-19: façam dela a última”, declarou que um novo sistema global transparente deveria ser criado para apurar surtos de doenças. Isso habilitaria a entidade a enviar pesquisadores com pouca antecedência. Embora seja uma averiguação interna, o texto propõe outras grandes reformas na Organização Mundial da Saúde (OMS).
No relatório, especialistas independentes pediram reformas na instituição e uma revitalização dos planos de prontidão nacional, para evitar aquilo que chamaram de "coquetel tóxico".
"É essencial ter uma OMS empoderada", afirmou Helen Clark, copresidente da comissão e ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, à imprensa no lançamento do relatório Covid-19.
"Estamos pedindo um novo sistema de vigilância e alerta que se baseie na transparência e permita à OMS publicar informações imediatamente”, declarou Ellen Johnson Sirleaf, copresidente do grupo.
Segundo o relatório, na foi dada a devida atenção ao vírus SARS-CoV-2, que surgiu na cidade chinesa de Wuhan no fim de 2019, o que permitiu que ele se espalhasse mais rapidamente.
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