Diante de picos de novos casos de mortes e casos, mundo atinge a margem dos 800 mil óbitos. Nesse cenário, o Brasil se encontra como o segundo mais afetado pela doença
Por Ana Modesto
Apesar das medidas de restrição da propagação do novo coronavírus se alastrar nos últimos meses, o mundo, hoje, já superou os 800 mil mortos pelo novo vírus e infectou 23 milhões de pessoas. Diante de picos de contaminação e mortes, o isolamento social parcial e o uso de máscara voltaram a obrigatoriedade em diversos países, como França, Inglaterra e Coreia do Sul, por exemplo.
O Brasil é, atualmente, o segundo país em números absolutos de casos com 3,5 milhões e 113 mil mortes. A Alemanha registra picos de casos desde abril, que superaram os 2 mil novos casos.
Na Espanha recomenda que a população fique nas áreas mais afastadas dos pólos de contaminação da Covid-19, depois de mais um aumento no número de casos que passam dos 8 mil casos em 24 horas.
Na Dinamarca, será obrigatório, a partir deste sábado, o uso de máscaras também em transportes coletivos públicos.
Jujuy, uma província da Argentina, teve elevação exponencial de casos depois de quase 100 dias sem nenhum caso diário, o que a coloca em uma situação que beira ao colapso sanitário.
Os Estados Unidos, o país mais afetado do mundo, somam 5,6 milhões de casos margem de 175 mil mortes. No entanto, em seguida de 3 semanas com diminuição de casos e óbitos, o país se encontra em estabilidade e possui pretensão de maiores reduções.
De acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, a solução para o fim da pandemia pode estar na união de esforços de todos os países juntos. E ele confirma isso em sua fala:
"Esperamos acabar com esta pandemia em menos de dois anos. Principalmente se conseguirmos unir nossos esforços e utilizarmos ao máximo os recursos disponíveis, e esperando que possamos contar com ferramentas suplementares, como vacinas, acredito que poderemos acabar com a mesma em um prazo mais curto que o da gripe de 1918."
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