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Foto do escritorAndrea dos Santos

Com auxílio de R$ 300, taxa de pobreza voltou a crescer em setembro, aponta Ibre

Especialistas reconhecem o efeito imediato do benefício na redução da miséria do Brasil


Imagem: Correio Braziliense

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), a taxa de pobreza no país voltou a crescer. Isso se deve pela redução do auxílio emergencial que foi para R$300 em setembro. Segundo os cálculos do Ibre, 41,1 milhão de pessoas se encontram nesta situação.


O pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) e economista, Daniel Duque, explicou para o portal de notícias Valor Econômico, após queda aos menores níveis históricos em agosto, que as taxas de pobreza voltaram a aumentar em setembro, mas de forma bem menos acentuada que a esperada em razão da redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300.


Em agosto, ainda com o auxílio emergencial de R$ 600, o total de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza ficou em 38,9 milhões, correspondendo a 18,4% da população. Com a diminuição do valor, a taxa de pobreza avançou para 19,4%, o que representa 41,1 milhões de pessoas, informa o Ibre.


Segundo o Correio Braziliense, pesquisadores da área mais do que reconheceram a importância do auxílio emergencial durante a pandemia do coronavírus. Eles apontam uma preocupação real com o que vai acontecer com uma parcela significativa da população brasileira quando acabar o estado de calamidade, no dia 31 de dezembro.


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