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Cachorro-quente sem adição de componentes animais

Um lanche que representa muito bem os EUA, que foi adaptado ao gosto dos brasileiros


Por Ana Clara Lopes e Bruna Ferreira


Foto: Reprodução Instagram/Só Verde

Também conhecido como hot dog, o cachorro quente é nova-iorquino, aqui no Brasil o dia 9 de setembro comemora o aniversário do lanche. Não é novidade que muitas comidas que vem de fora são adaptadas para os gostos dos brasileiros e não seria diferente com o pão e salsicha.


De acordo com a história o lanche teria sido criado por um imigrante alemão, chamado Charles Feltman, que morava nos EUA. Feltman teria levado a salsicha Dachshund para o país americano e criado o lanche que levava pão, salsicha e alguns molhos.


No Brasil o ‘hot dog’ chegou em meados do século XX. Francisco Serrado teria sido a pessoa responsável por trazer o famoso lanche para o país, mas foi depois da Segunda Guerra Mundial, a partir de 1945, que o cachorro quente se popularizou em solo brasileiro.


Coincidentemente, o período pós guerra foi quando a cultura norte americana passou a ser mais difundida. Hoje em dia as pessoas podem encontrar o lanche sendo feito com os mais diversos complementos e até mesmo sem a salsicha.


Dentre variações do sanduíche, o cachorro-quente vegano também se tornou popular, já que no Brasil, segundo estatísticas atualizadas do Mapa Veg, cerca de 30,2% da população se encaixam no grupo de veganos. Neste cenário, empresas do ramo de alimentos optaram também por investir em produtos veganos somam cerca de 240 no total, segundo dados da Sociedade Vegana Brasileira.


Encontrar variedades de receitas tradicionais em opções veganas tem sido cada vez mais fácil, como é o caso do homenageado de hoje, o cachorro-quente. Uma empresa carioca, que trabalha há 2 anos com o sanduíche, a Só Verde, tem como proposta lanches livres de carnes e derivados de animais, que ficou conhecido como “not-dog”.


A empresa demonstra satisfação em relação a aposta vegana: “na nossa opinião, no que faz nosso not-dog ser tão especial, é o molho da salsicha. Todos os nossos clientes elogiam o tempero e o molho do cachorro quente. Acreditamos que o tempero e o cuidado no preparo da salsicha cativou os clientes!”.


Foto: Reprodução Instagram/Só Verde

Do pão a salsicha, a empresa traz insumos sem componentes animais que são consumidos por clientes não veganos também. “Nunca recebemos nenhum tipo de rejeição, pelo contrário. Até as pessoas que não são vegetarianas/veganas se surpreendem e gostam”, disse a Só Verde em entrevista.


A empresa também se preocupa com a alimentos naturais pois acredita que este é o futuro da alimentação. Mesmo que os produtos de origem natural sejam ligados a um valor mais caro por muitos, a Só Verde explica que o ‘not-dog’ é um dos produtos mais acessíveis de seu cardápio. “O insumo que utilizamos (salsicha e pão vegano) vêm de produtores menores, que cobram "caro" em relação aos não veganos pois perdem na produção, em pequena escala. Por isso, repassam ao lojista, e de certa forma precisamos repassar ao cliente final. Apesar de tudo isso, o not dog é um dos itens do cardápio com valor mais acessível!”




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