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Maria Eduarda Vieira

Butantan paralisa produção de vacinas por falta de matéria-prima

O instituto liberou na sexta-feira (14) 1,1 milhão de doses da CoronaVac e suspendeu a produção por falta de insumo


Por Maria Eduarda Vieira


Foto: Getty Images

O último lote de vacinas, 1,1 milhão de doses, produzidas a partir do insumo recebido em abril, foi entregue ao Ministério da Saúde na sexta-feira (14). Por falta de matéria-prima, o Instituto suspendeu completamente a produção de vacina contra Covid-19.


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa na sede do Butantan, disse: "A boa notícia é que temos a entrega de mais de mais 1,1 milhão de doses da vacina. A má notícia é que a partir de hoje (14) o Instituto Butantan não pode processar novas vacinas".


O instituto aguarda a liberação pelo governo chinês de um lote com 10 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o equivalente a 18 milhões de doses, para retomar a produção. De acordo com Dimas Covas, diretor do Butantan, essa liberação corresponderia ao necessário para a produção de vacinas previstas para serem entregues ao governo federal em maio e junho.

Dimas Covas, mesmo admitindo o atraso nas entregas, defendeu que a recuperação do cronograma poderá ser possível no próximo mês, considerando a chegada do insumo. Disse: "Nesse momento o que se atrasa é a previsão. Quer dizer, nós tínhamos em maio a previsão de entregar 12 milhões de doses, e vamos entregar um pouco mais de 5 milhões. Em junho, temos a previsão de 6 milhões de doses. Se o IFA chegar muito rapidamente, vamos cumprir, vamos recuperar o cronograma de maio e vamos cumprir o de junho".


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