Alguns cemitérios estão fechando devido a falta de espaço para sepultamento
Em comparação com o mês de março de 2020, quando houve a primeira morte por Covid-19, o número de enterros teve um aumento de 60%. Essa porcentagem é referente à cemitérios públicos e privados, além de crematórios da cidade de São Paulo.
O mês mais letal da pandemia terminou com 9.654 sepultamentos na capital. Antes da crise sanitária causada pelo vírus, os três primeiros meses do ano registraram, em média, 240 sepultamentos por dia. Neste ano, o número passou para 311.
Já são quatro cemitérios com horários de funcionamento estendido por pedido da prefeitura, para que possa dar conta de todos os sepultamentos. Antes, os cemitérios da Vila Formosa, Vila Alpina, do São Luiz e da Vila Nova Cachoeirinha, funcionavam das 7h até às 18h, e passaram a funcionar até às 22h devido ao aumento de mortes por covid-19, e também atendendo os sepultamentos de outras vítimas.
Além de estender horários, há cemitérios que não estão tendo vagas e precisando fechar até que consigam liberar espaço, como o Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, o segundo maior cemitério de São Paulo, que segue fazendo apenas o sepultamento de pessoas que já possuíam jazigos e de crianças. De acordo com os funcionários, o local irá realizar exumações de corpos que estão há mais de três anos no local, para liberar espaços e voltar a realizar os enterros.
E na terça-feira (31), motoristas de vans escolares passaram a trabalhar no transporte de corpos de pessoas mortas pela Covid-19 a pedido da prefeitura. Já são 50 carros contratados que serão adaptados para o serviço funerário.
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