As forças opostas em tempo de covid-19

Um cenário onde o Brasil bate a marca de mais de 90 mil mortos e ainda há pessoas que não se protegem

Por Luana Gomes

Enquanto escrevo essa matéria, o Brasil marca 92.568 mortes. São noventa mil e trezentos e oitenta e três de corações que param de bater, no dia de hoje. Foram amigos, primos, avós, irmãos, filhos, sobrinhos, tios, vizinhos, pais, cunhados, genros, noras.

Esse marco não se resume a números, esse marco significa o número de vidas que se foram.

Já em contrapartida, do cenário onde as famílias lutam pelo direito de velar seus entes queridos, temos aglomerações nas praias do Rio de Janeiro, em pontos turísticos da cidade, em bares e uma regra de flexibilização confusa.

Só no final de semana, dos dias (11) e (12) do mês de Julho, foram 135 multas aplicadas pela falta de uso da máscara facial, na cidade do Rio de Janeiro. O item básico de auto proteção e proteção de terceiros.

O Brasil com duas realidades intentas. De um lado, famílias aflitas, desejando a chance de dar um último adeus, para pessoas que faleceram por conta do novo coronavírus e, do outro, pessoas que não se atentam com a própria saúde, minimizando a bruta realidade mundial.

No Rio de Janeiro foi criado o Disk Aglomeração, onde reclamações poderão ser feitas atráveis do telefone: 1746, pelo portal www.1746.rio ou pelo aplicativo, nas versões Android e IOS.

*Fontes: g1.globo.bom

prefeitura.rio

google.com